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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Ministério da Educação volta a suspender cursos para adultos

O MEC está a dar instruções às escolas para suspenderem os cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA). As escolas das regiões centro e norte já foram contactadas nesse sentido pelas respectivas direcções regionais de educação, mas a informação ainda não chegou aos estabelecimentos da zona de Lisboa, segundo indicaram ao PÚBLICO alguns directores desta região.

Em resposta a questões do PÚBLICO, o gabinete de comunicação do MEC esclareceu que estes cursos “passarão a ser promovidos sempre que possível em parceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional” e que “as instruções para não iniciar ainda os EFA têm como objectivo concluir os respectivos protocolos” com o IEFP. O MEC garante que “não está em causa a abertura das turmas já aprovadas”.

Os directores não foram ainda informados de quais as razões para a suspensão. “No início da semana recebemos instruções para parar tudo até novas instruções”, revelou o director do agrupamento de escolas de Cinfães, Manuel Pereira, que depende da Direcção Regional de Educação do Norte. O também presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares esclarece que o seu agrupamento teve aprovação do ministério para abrir este ano lectivo cinco novas turmas EFA de dupla certificação (escolar e profissional) nas quais estão inscritos 120 adultos.

O blogue A Educação do Meu Umbigo divulgou na sexta-feira uma circular assinada pela directora regional de Educação do Centro, Cristina Oliveira, a convocar os directores desta zona para uma reunião no próximo dia 25 “a fim de transmitir orientações relativas ao funcionamento dos cursos EFA”. Mas na mesma circular aquela responsável antecipa o seguinte: “Aproveito para informar que os cursos EFA previstos para abrir no presente ano lectivo não deverão iniciar e os cursos EFA que, eventualmente, possam já ter iniciado, deverão ser suspensos, até novas orientações.”

Pesquisa aponta pequenos avanços na educação

Apesar dos dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2011, divulgada na última sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontarem pequenos avanços na área de educação, a melhoria é muito lenta para o patamar de qualidade em que o Brasil se encontra.

A opinião é da diretora executiva do TEM (Movimento Todos pela Educação), Priscila Cruz, advogada que atua na defesa da educação de qualidade há dez anos. Segundo ela, o critério usado pelo IBGE para definir analfabetismo não leva em conta o nível de proficiência dos alunos em leitura e escrita.

“Alfabetização é muito mais do que escolarização. O IBGE olha os jovens e adultos com mais de 15 anos, aqueles que têm quatro anos ou mais de escolaridade já é considerado alfabetizado. Mas como a gente tem uma qualidade de educação muito ruim no Brasil, o que acontece é que tem muita criança de 11, 12 anos, jovem que está no ensino médio com 15, 17 anos, que ainda é analfabeto. Infelizmente isso ainda é uma realidade no nosso país”, explica Priscila.


Fernandes garante 30% do orçamento em educação durante comício

Na medida em que vão se aproximado das eleições, os candidatos à prefeitura visam mudar suas estratégias de campanha. Com o peessedebista Fernando Fernandes não foi diferente. Na manhã deste sábado, dia 22 de setembro, o ex-prefeito participou de comícios com os partidos que compõe a coligação “Dias Melhores Virão”, em dois bairros: Parque Laguna e Marabá.

“Nós temos pouco tempo de campanha. Agora, temos duas semanas. Então, a gente queria chegar em mais lugares da cidade. Chegar com mais força em mais lugares e ai o comando da campanha achou por bem nós fazermos alguns comícios, em pontos estratégicos da cidade, para que nossa campanha pudesse chegar em todos os cantos da cidade”, disse Fernandes.

Dados da Pnad não representam a realidade da educação, diz especialista

Rio de Janeiro – Apesar dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011, divulgada na última sexta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontarem pequenos avanços na área de educação, a melhoria é muito lenta para o patamar de qualidade em que o Brasil se encontra.
A opinião é da diretora-executiva do Movimento Todos pela Educação (MTE), Priscila Cruz, advogada que atua na defesa da educação de qualidade há 10 anos. Segundo ela, o critério usado pelo IBGE para definir analfabetismo não leva em conta o nível de proficiência dos alunos em leitura e escrita.
“Alfabetização é muito mais do que escolarização. O IBGE olha os jovens e adultos com mais de 15 anos, aqueles que têm quatro anos ou mais de escolaridade já é considerado alfabetizado. Mas como a gente tem uma qualidade de educação muito ruim no Brasil, o que acontece é que tem muita criança de 11, 12 anos, jovem que está no ensino médio com 15, 17 anos, que ainda é analfabeto. Infelizmente isso ainda é uma realidade no nosso país”, explica Priscila.
Ela disse que uma das metas do MTE é que toda criança esteja plenamente alfabetizada aos 8 anos de idade, o que não ocorre atualmente. “A Prova ABC (uma parceria da ONG Todos pela Educação com o Instituto Paulo Montenegro, a Fundação Cesgranrio e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) mostrou que, das crianças de 8 anos no Brasil, só metade é plenamente alfabetizada. É um dado bem diferente do IBGE. É diferente fazer a prova e testar ou perguntar quantos anos de estudo tem e ela ser considerada alfabetizada”.

IBGE não sabe o motivo de jovens estudarem menos

A Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) realizada em 2011 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela um aumento na proporção de jovens que não estudam e não trabalham no País. Em 2009, 85,2% da população de 15 a 17 anos frequentava a escola. Dois anos depois, o porcentual caiu para 83,7%, interrompendo uma tendência de crescimento da taxa de escolarização nessa faixa etária verificada desde 2005.

O número absoluto de estudantes de 15 a 17 anos manteve-se estável em 8,8 milhões de 2009 para 2011, apesar do aumento da população nesse grupo no período. A explicação para a queda da taxa de escolarização entre os jovens não é a ida para o mercado de trabalho formal, diz a gerente da pesquisa, Maria Lucia Vieira. Segundo a Pnad, os jovens de 15 a 17 anos representavam 3,1% da população ocupada no País em 2009, participação que caiu para 2,8% em 2011, uma variação negativa de 11,1%. Em termos absolutos, houve uma diminuição no período de 319 mil pessoas dessa faixa etária trabalhando.
— Não conseguimos investigar exatamente a causa, mas a princípio eles não trabalham e não estudam.

Para o economista Cláudio Moura Castro, a queda da taxa de escolarização entre os jovens reflete uma "crise no ensino médio".

— A matrícula está caindo porque o médio é muito ruim, é chato. As pessoas desanimam. A explicação consensual é que se trata muito mais de uma expulsão do médio do que atração pelo mercado de trabalho.

MEC lança pacto para alfabetizar aos 8 anos

Com quantos anos uma criança precisa saber ler e escrever? O Ministério da Educação lançará, no mês que vem, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, que estabelece que todos devem estar alfabetizados ao fim do 3º ano do ensino fundamental, aos 8 anos de idade. É o que prevê, também, a meta 5 do PNE (Plano Nacional de Educação), em tramitação no Congresso.
No País todo, 5.182 municípios (93,2% do total) aderiram ao pacto e receberão material didático e cursos de formação docente. Uma notícia a ser comemorada? Em parte, afirmam os especialistas. O compromisso com a alfabetização é importante e é preciso, de fato, que o País se responsabilize por isso. A questão a ser discutida, questionam, é a idade estipulada para que esse processo se concretize. A secretária de Educação do Ceará, Izolda Cela de Arruda Coelho, diz que oito anos é muito tarde para alfabetizar os alunos.
— Oito anos é muito tarde. O País já paga muito caro pelo histórico de falta de atenção à educação. Então, se a ideia é mudar isso, temos de centrar esforços e apostar em metas mais ousadas.

Paes: "nossa meta na educação é o Rio ser o primeiro no IDEB em 2016"

O prefeito e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PMDB), visitou nesta terça-feira, a Escola Municipal André Urani, na Rocinha. Inaugurada em fevereiro de 2012, a escola faz parte do programa "Escola do Amanhã", que tem como seu objetivo principal a redução da evasão escolar e melhorar o desempenho das crianças que vivem em áreas vulneráveis. A escola que está situada na parte alta da comunidade, e que antes da pacificação abrigou um clube desativado (por causa da violência na região, e que foi comprado pela prefeitura logo após a pacificação da Rocinha) hoje atende 145 alunos, do 7º ao 9º ano. Durante a visita, Paes afirmou que pretende levar o Rio de Janeiro ao topo da classificação do IDEB ( Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) em 2016.
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"Nós já tivemos um super resultado no último IDEB. Somos a terceira capital no primeiro segmento, a quinta no segundo. E a nossa meta é ser a primeira no IDEB em 2016. A gente tem priorizado e acompanhado esse processo fantástico de pacificação, que acontece no Rio de Janeiro. A gente foca muito nessas áreas pacificadas, que é aquele trabalho da UPP Social, o papel de complementar o trabalho da segurança pública. Isso aqui é um exemplo da Rocinha", afirmou o prefeito.
A escola faz parte de uma das 19 unidades do projeto, Ginásio Experimental Carioca, criado em 2011, que procura trabalhar com três eixos de ensino, que são: promover excelência acadêmica, educação para valores e projeto de vida do aluno. Segundo Paes o objetivo é construir mais 20 ginásios experimentais, já que esse modelo de ensino integral, associado as diversas praticas esportivas e culturais traz muito benefícios para os jovens.

Garantia de 10% do PIB para a educação será debatida após eleições



Logo após as eleições municipais, o Senado começará a analisar um projeto que interessa de perto aos novos prefeitos, assim como aos atuais governadores e ao governo federal: o que estabelece as metas do Plano Nacional de Educação para o período de 2011 a 2020. Na pauta, entre outros pontos, a grande polêmica durante a longa tramitação da proposta na Câmara dos Deputados: a destinação à educação de recursos equivalentes a 10% do Produto Interno Bruto (PIB).

O projeto (PL 8.035/2010) foi aprovado no dia 26 de junho por uma comissão especial da Câmara, onde estudantes e representantes de movimentos sociais celebraram a inclusão no texto final da meta de destinação à educação dos 10% do PIB. A partir daquele momento, o texto poderia ser enviado ao Senado. Porém, um recurso apresentado por 80 deputados pediu a sua votação em Plenário.

A retirada do recurso, no início de setembro, evitou a necessidade de votação do projeto no Plenário da Câmara. Mas ainda é necessária a votação da redação final da proposta pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara. Isto pode ocorrer durante o próximo esforço concentrado a ser promovido pelos deputados, nos dias 9 e 10 de outubro. Assim que a redação final for aprovada, o texto seguirá para o Senado. A tramitação do projeto no Senado deverá, então, começar após o segundo turno das eleições.

Ministério da Educação estuda propostas para alterar o currículo do ensino médio

Para tentar adaptar o currículo das escolas às necessidades dos alunos, o Ministério da Educação estuda um novo modelo de ensino, em que as atuais 13 disciplinas serão distribuídas em apenas 4 grandes áreas: ciências humanas, ciências da natureza, linguagem e matemática.

A população também pode dar sugestões sobre a reformulação por meio da comunidade virtual criada pelo e-Democracia.
Para a diretora de currículos e educação integral do Ministério da Educação, Jaqueline Moll, a mudança no ensino médio deve ajudar o processo de aprendizagem. “Hoje nós temos um exercício muito grande de memorização dos estudantes, isso acaba tendo poucos resultados na capacidade de resolver problemas, de construir conhecimentos. O esforço é de ressignificar o currículo, fazendo com que o saber aprendido na escola tenha sentido na vida deles. Ajude a compreender o mundo em que estão inseridos. Ajude a se autocompreender no mundo”.
“O currículo deve ser reflexivo e crítico, tem que fazer sentido para a vida cotidiana dos alunos”, acrescenta o diretor do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro/DF), Rodrigo Rodrigues.
Na Câmara, uma comissão especial estuda os novos modelos de ensino médio possíveis para o País. O objetivo é propor um projeto de lei sobre o assunto.
Habilidades
Outra proposta sugerida por especialistas é a diferenciação do currículo escolar de acordo com as habilidades e preferências dos estudantes, nos moldes do que ocorre em outros países, como a França. Na prática, os alunos poderiam escolher disciplinas específicas em que focariam seus estudos, sempre tendo em vista seus interesses pessoais e a profissão que pretendem seguir.
A intenção não é retirar conteúdos, explica Remi Castioni, professor da faculdade de Educação da Universidade de Brasília. “A formação terá que abranger todos os componentes curriculares, inclusive matemática, física, química e biologia, mas em algumas [disciplinas] haverá ênfase maior.”
“Alunos que têm interesse em humanidades, em literatura, em história, por exemplo, não vão deixar de fazer uma ou outra disciplina de matemática. Eles, no entanto, vão fazer muito mais cursos de história, de literatura, de história do pensamento. Não é uma exclusão, é uma ênfase em certas áreas”, explica o especialista em Educação e doutor em economia Claudio de Moura Castro.

Educação e Alimentação: uma dupla necessária para o desenvolvimento

A Educação supera os conteúdos ministrados em sala de aula, abrange uma educação global e completa. Acreditando nisso, o Colégio CB oferece aos seus alunos atividades e propostas diferenciadas.
 Dentro desse contexto, pode-se citar, por exemplo, dinâmicas sobre a importância da alimentação saudável e nutrição.
Recentemente, a nutricionista Natacha Santos Patto de Góes desenvolveu a dinâmica para os alunos do ensino Fundamental e Infantil, com o Tema "Mitos e Verdades sobre a Alimentação", com o auxílio da técnica de Enfermagem Renata Buava Ribeiro e enfermeira Karoline Haddad Dini.
Perguntas e respostas, brincadeiras e competições ilustraram o conteúdo, gerando uma aprendizagem significativa.
De acordo com cada faixa etária, as profissionais da saúde envolveram os alunos, mostrando que o alimento é o combustível para nossa vida. Além da necessidade de nos alimentarmos, a qualidade das comidas e bebidas que ingerimos é fundamentalmente importante.
A Educação alimentar é trabalhada no Colégio CB desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. Lanches padronizados para os pequenos, não permitem que as crianças comam apenas guloseimas na escola.
Da mesma forma, na cantina da escola há cada vez mais opções de lanches saudáveis para os maiores. De acordo com a escola, a procura por esse tipo de lanche vem aumentando. O motivo é justificado tanto por questões estéticas como por questões saudáveis. Certamente atividades como a dinâmica contribuem para que as novas gerações façam escolhas conscientes do que ingerem, sabendo que há reflexo na qualidade de vida. Portanto, vale à pena refletir e pesquisar mais sobre os mitos e verdades alimentares.

Ensino inclusivo é discutido em seminário de educação de surdos

Começou nesta quinta-feira (27) em Uberaba, no Triângulo Mineiro, o 1º Seminário Nacional de Educação de Surdos. A proposta é ampliar os conhecimentos de profissionais envolvidos no processo de inclusão educacional, que já apresenta alguns avanços, mas ainda existem muitos desafios.
Daphne tem nove anos e nasceu com surdez profunda. Os pais descobriram o problema quando ela tinha um ano e ainda não falava. "O primeiro momento é de espanto, acredito que para qualquer pai é muito difícil aceitar qualquer problema. Mas com o tempo e com calma a gente vai se acostumando e pegando a confiança de outros profissionais", contou o pai de Daphne, o bombeiro Aguimar dos Reis.
Ela faz as aulas de piano há seis meses e é a primeira aluna surda do Conservatório Estadual de Música de Uberaba. Um desafio que a professora Ana Márcia Souza abraçou desde o começo. "Aprender Libras já foi uma motivação de pensar no interesse das crianças em aprender música e de não conseguirem por ter esse bloqueio. Então eu me apaixonei mesmo pela Libras, iniciei os estudos e quando os pais trouxeram a Daphne, porque ela escolheu fazer música, aí que a gente viu o tamanho do desafio e a oportunidade de aprender cada vez mais com ela", lembrou a professora.

Educação no Brasil

Acompanhamos discretamente a greve dos professores universitários por quase três meses. As negociações e a posição inflexível das autoridades federais mostraram-me que este governo, como os outros passados, não tem a educação como prioridade para o desenvolvimento do país. Governo algum até hoje, no Brasil, teve real intenção de melhorar a educação. Esta é uma área na qual não é possível ter sucesso por meio de programas de computador.
Educação de qualidade só se fez, se faz e se fará no mundo, com professores bem preparados e bem remunerados. Não adianta pagar, com recursos públicos, bolsas de estudos em faculdades particulares (PROUNI) para dar a estudantes pobres boa educação. Educar não é só conferir diplomas.
É algo mais. No ano passado, conversamos com uma professora de Português, pessimamente remunerada, que contou que estava na luta, dando aulas de 5ª série do ensino fundamental para estudantes do 3º ano colegial que pretendiam disputar uma vaga na universidade. Eles, segundo a professora, não conseguiam escrever um texto de 20 linhas nem sabiam ler e interpretar uma notícia de jornal.
Ler um texto com figuras de linguagem nem pensar. Essa professora, bem preparada e experiente, ganha hoje menos do que ganha um servente de obras semialfabetizado. Um país que despreza professores e os deixa a ganhar um salário vil, que futuro pode esperar? Que tipo de homens e mulheres está a preparar para assumir responsabilidades no futuro? Algum político está preocupado com isto?
TRADIÇÃO
No passado, o coronel político Chico Heráclito, de Limoeiro (PE), inspirador de alguns políticos atuais, dizia aos súditos: “Pobre só precisa aprender assinar o nome para votar em quem a gente indicar. Pobre precisa é de aulas de catecismo para aprender a ter medo de Deus e ser humilde para não ser queimado no fogo do Inferno quando morrer”.
ABSOLUTISMO
Chico Heráclito era o Senhor de Limoeiro, onde casava e batizava sem ser padre. Foi imortalizado pelo comediante Chico Anísio como “Coronel Limoeiro”. Não obedecia às leis. Dizia: “Meu filho, lei é como cerca: se for esticada, a gente passa por baixo; se for bamba a gente passa por cima. Seja como for a lei, por ela a gente passa aqui em Limoeiro”.
EDUCADOR
O político e escritor Mário Palmério, de Uberaba, no romance “Vila dos Confins”, ironizou a falta de atenção do Governo com a educação ao falar por um personagem – candidato em campanha para se eleger deputado federal, que disse: “Eleitor que sabe ler e fica consciente. Este é a praga pior que existe”. Mário Palmério foi político e educador.

Educação-Governo: MEC muda programa para melhorar acessibilidade nas universidades

SÃO PAULO, SP, 30 de setembro (Folhapress) - O Ministério da Educação (MEC) mudou o formato do Programa Incluir, destinado a investimentos nas universidades públicas para melhorar a acessibilidade de pessoas com deficiência. Até 2010, o recurso era colocado à disposição por meio de editais e as universidades participavam de uma seleção para receber os valores. A partir deste ano, a pasta decidiu eliminar a seleção e definir já na proposta orçamentária o montante para cada universidade. As informações são da Agência Brasil.

Com a mudança no programa, com o investimento direto nas instituições, o MEC espera melhorar as condições para o acesso e a permanência dos estudantes nos cursos de nível superior. O último edital disputado pelas universidades foi em 2010 e sua vigência terminou em dezembro de 2011. O valor total previa a aplicação de R$ 5 milhões.

O MEC informou ainda que, em 2012, foram investidos em todas universidades federais a quantia de R$ 3 milhões. A previsão de investimento deve alcançar R$ 11 milhões em 2013, a serem aplicados em adequação arquitetônica para acessibilidade como rampas, barras de apoio, corrimão, piso e sinalização tátil.

Além das obras de adaptações, o MEC destacou que os recursos também poderão ser usados na aquisição de computador com interface de acessibilidade, impressora braille, lupa eletrônica e outros materiais didáticos e pedagógicos.

Para a diretora de desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) do Ministério da Educação, Adriana Rigon Weska, a mudança significou um avanço nas condições enfrentadas pelos estudantes com deficiência. "O governo federal tem feito um esforço de eliminar barreiras físicas pedagógicas e permitir o acesso à informação. É um avanço", disse à Agência Brasil.

De acordo com Adriana Weska, para atender a demanda pedagógica dos universitários com deficiência, a pasta vai criar o curso de Letras Português/Libras até 2014, em cada Estado do país. "Serão ofertados mais 12 cursos de pedagogia na perspectiva bilíngue pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) para formação inicial de professores e tradutores/intérpretes de libras", disse.

O ministério prevê ainda abrir concurso até dezembro deste ano para contratação de 229 professores e 606 técnico-administrativos. A medida envolve as pastas do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Educação, da Saúde e da Secretaria de Direitos Humanos, com o Plano Viver sem Limites.

Rede pública do Rio terá escolas bilíngues

De olho na Copa do Mundo de 2014, nas Olimpíadas de 2016 e nos investimentos estrangeiros que o estado deverá receber nos próximos anos, a Secretaria Estadual de Educação do Rio  planeja criar quatro escolas bilíngues na rede estadual, nos próximos anos. Cada escola será voltada para o ensino de um idioma específico: francês, espanhol, inglês e chinês (mandarim).

“As escolas devem estar preparadas para os eventos que o Rio de Janeiro receberá nos próximos anos. Nossos jovens têm o direito de conhecer outras culturas e de se expressar adequadamente também em outras línguas”, disse o secretário de Educação, Wilson Risolia.

Os projetos mais avançados são os das escolas especializadas em francês e mandarim. O convênio para a implantação da escola em língua francesa, que deverá funcionar a partir do segundo semestre de 2013, foi assinado há duas semanas entre o governo estadual o Consulado da França no Rio. O acordo prevê também a implantação de escola bilíngue na França, que vai promover a língua portuguesa.

O acordo para a escola bilíngue de mandarim foi assinado no último dia 25 em Pequim, entre o governo fluminense e a prefeitura da capital. Além da escola no Rio, haverá outra instituição português-mandarim em Pequim.

Em relação às demais escolas, a Secretaria Estadual de Educação ainda não tem detalhes sobre como será feito o ensino bilíngue, quem serão os professores ou onde ficará cada unidade.

Ministério da Educação altera regras do Enade

Em novembro, o Ministério da Educação (MEC) apresentará o resultado do ciclo avaliativo realizado no Ensino Superior no País. Na ocasião, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) divulgará os dados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), do Índice Geral de Cursos (IGC) e do Cálculo do Conceito Preliminar de Curso (CPC). Neste ano, a nota do ingressante no Enade será substituída pelo desempenho do aluno no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
“O objetivo desta alteração é avaliar a evolução do estudante no início e ao final do curso e fazer uma comparação”, explica Cláudia Griboski, diretora de Avaliação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).  Segundo ela, as instituições receberão os insumos durante o mês de outubro e poderão solicitar retificação caso não estejam de acordo com algum número ou parecer sugerido pelo Inep.
Após este período, o órgão publicará o resultado da qualidade do conteúdo oferecido. Para a diretora do Inep, o Brasil possui um bom nível na área. “Avaliamos in loco, pelo Enade e pelos indicadores. Damos valores de 1 a 5, sendo que, a partir do 3, significa que a instituição tem padrão de qualidade suficiente. Abaixo de 2 é insatisfatório, e elas passam a ser acompanhadas pelo MEC”, contextualiza.
Na avaliação do instituto, as quase duas mil instituições brasileiras terão uma nota de 1 a 5 (1 para as piores e 5 para as melhores) que considera requisitos como ensino, pesquisa, extensão, responsabilidade social, gestão da instituição e corpo docente. As informações obtidas são utilizadas para orientação institucional dos estabelecimentos de ensino e para embasar políticas públicas. Os dados também são úteis para os estudantes terem referências quanto às condições de cursos.

Inep divulga média por escola do Enem 2011 no dia 26 novembro



O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) vai divulgar no dia 26 de novembro em seu site a proficiência média dos estudantes que fizeram o Enem em 2011 por unidade escolar. A portaria 342, de 28 de setembro de 2012, publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União, apresenta a forma de disponibilização e cálculo dos resultados por escola. De 19 a 28 de outubro as escolas terão acesso aos resultados no sistema do Inep.
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Os participantes do Enem considerados no cálculo das proficiências médias por escola são os que constaram do Censo Escolar 2011, matriculados nos anos finais do Ensino Médio e os que fizeram as quatro provas objetivas (linguagens, códigos e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias), e a redação.
Por sua vez, só entraram no cálculo as escolas que tiveram no mínimo 10 estudantes inscritos no Enem 2011, declarados no Censo Escolar e as que seus participantes representaram pelo menos 50% do total de estudantes concluintes do ensino médio na escola. Segundo o Inep a metodologia de cálculo foi aprimorada para que as unidades escolares possam visualizar suas cinco médias (linguagem, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e redação) e ter uma ideia de como está o ensino em cada uma dessas áreas.
As unidades escolares podem interpor recurso entre os dias 19 e 28 de outubro, quando o sistema estará aberto na página do Inep. Os dados finais das proficiências médias de cada uma das provas objetivas e da redação, e as médias obtidas por escola, serão publicados no dia 26 de novembro próximo.

Dilma defende que recursos do pré-sal sejam usados na educação

A presidente Dilma Rousseff defendeu, nesta segunda-feira, a destinação dos recursos com a exploração do petróleo e gás da camada pré-sal para a educação. Segundo a presidente, apesar dos investimentos feitos ao longo dos últimos anos, somente com a aplicação dos ganhos do setor de petróleo e gás será possível aumentar o direcionamento de recursos para essa área.
"Eu acredito que uma das grandes questões que nós temos que discutir, logo após as eleições, é para onde vamos destinar os recursos do petróleo e do gás, tanto no que se refere a royalties, como ao Fundo Social do Pré-Sal aprovado em relação à partilha. Nisso, a importância da educação tem que ficar clara", ressaltou ao discursar durante evento promovido pela revista Carta Capital.
Para a presidente, é necessário fazer "vultuosos" investimentos em educação para garantir o desenvolvimento do país a médio e longo prazo. "Nós, em uma visão de médio prazo, e mesmo de longo prazo, temos de assumir o compromisso de ampliar o gasto de educação como percentual do PIB Produto Interno Bruto". O Plano Nacional de Educação (PNE) que foi aprovado em uma comissão especial, mas ainda deverá ser votado no plenário da Câmara dos Deputados, prevê que em dez anos o Brasil destine 10% do PIB para a educação.
Dilma destacou ainda a importância da melhoria do ensino como forma de garantir a sustentabilidade da nova classe média, surgida nos últimos anos. "É um elemento fundamental tanto para que a gente garanta que a nossa classe média seja consistente, não volte atrás, não enfrente um processo de perda de renda, como que nós tenhamos condições de ter massa crítica para inovar e investir em tecnologia e inovação".

Ministro da Educação diz que "há lugar para todos" nos centros de formação


O ministro da Educação, Nuno Crato, afirmou, esta terça-feira, que a colocação de professores com horário zero nos centros de formação profissional não implica a dispensa de técnicos que asseguravam os cursos profissionalizantes.
 



 
"Eu julgo que há lugar para todos", afirmou o ministro Nuno Crato, em Bragança, à margem da sessão de encerramento do segundo encontro internacional de universidades de ciências aplicadas, equivalentes aos politécnicos portugueses.
Nuno Crato explicou que os professores do ensino básico e secundário estão disponíveis para ensinar, nos cursos de aprendizagem, matérias curriculares comuns aos respetivos níveis de ensino, nomeadamente português, matemática ou inglês.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Olimpíadas Escolares: 17 atletas em Londres 2012

Sarah Menezes e Mayra Aguiar, do judô, são alguns dos nomes que passaram pelo maior evento de esporte estudantil do país

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Crédito: Alaor Filho/AGIF/COB

Maior evento de esporte estudantil do país, as Olimpíadas Escolares revelaram 17 atletas para o Time Brasil nos Jogos Olímpicos Londres 2012. O evento, organizado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e correalizado pelo Ministério do Esporte desde 2005, foi o responsável pelo surgimento de medalhistas olímpicas como as judocas Sarah Menezes e Mayra Aguiar, das finalistas olímpicas Rosângela Santos e Ana Claudia Lemos, do atletismo, e do semifinalista Leonardo de Deus, da natação. Além destes, atletas de handebol, futebol feminino e basquete deram seus primeiros passos esportivos nas Olimpíadas Escolares.
Se em 2012 a participação de atletas oriundos das Olimpíadas Escolares já se mostrou efetiva, para os Jogos Olímpicos Rio 2016 espera-se que um número maior de jovens talentos tenha origem da competição estudantil. Quatro destas promessas já tiveram a experiência da estreia olímpica mesmo antes de classificarem-se para os Jogos Olímpicos. Alessandra Marchioro, Arthur Mendes, Jessica Reis e Hugo Calderano foram os representantes das Olimpíadas Escolares no Programa Vivência Olímpica, que levou a Londres 16 promissores atletas da geração 2016 para vivenciarem o ambiente olímpico. “Estamos muito satisfeitos com os resultados alcançados pelas Olimpíadas Escolares na detecção de talentos para o esporte nacional. O projeto das Olimpíadas Escolares está consolidado como o mais importante evento estudantil do país e, inclusive, já tem o reconhecimento internacional como um dos projetos de maiores êxitos em todo o mundo”, afirmou o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro,  Carlos Arthur Nuzman.
A crescente participação de jovens atletas que passaram pelas Olimpíadas Escolares em competições de alto rendimento mostra que o evento tornou-se referência de esporte estudantil no país. Nos Jogos Sul-americanos Medellín 2010, 57 dos 561 atletas brasileiros estiveram nas Olimpíadas Escolares - eles conquistaram 31 das 335 medalhas brasileiras. Nos Jogos Olímpicos da Juventude Cingapura 2010, 35 dos 81 competidores brasileiros já haviam disputado o evento escolar. “Apesar de não ter o alto rendimento como objetivo principal, as Olimpíadas Escolares já vêm contribuindo efetivamente para as principais delegações brasileiras em competições internacionais”, destacou Edgar Hubner, gerente-geral de juventude e infraestrutura do COB e diretor das Olimpíadas Escolares.
As Olimpíadas Escolares reúnem milhares de alunos-atletas de instituições de ensino públicas e privadas de todo o país. Consideradas as fases seletivas, os números chegam a mais de dois milhões de atletas e cerca de 3.900 cidades participantes por ano. A etapa nacional é realizada em duas etapas - em cidades diferentes -, com faixas etárias distintas: de 12 a 14 anos e de 15 a 17 anos. Na primeira, são disputadas 13 modalidades: atletismo, badminton, basquete, ciclismo, futsal, ginástica rítmica, handebol, judô, natação, tênis de mesa, vôlei e xadrez, além de lutas, que entrou para o programa em 2012. A de 15 a 17 anos conta também com 13, mas há diferenças: atletismo, basquete, ciclismo, futsal, ginástica rítmica, handebol, judô, natação, tênis de mesa, taekwondo, vôlei e xadrez, além de vôlei de praia, que entrou para o programa em 2012. Durante os dias de disputa, há também uma programação intensa direcionada aos participantes, com atividades culturais e educativas.
Em 2012, as Olimpíadas Escolares para atletas de 12 a 14 anos acontecerão em Poços de Caldas (MG), entre 6 e 15 de setembro. A edição para atletas de 15 a 17 anos será em Cuiabá, entre 25 de novembro e 8 de dezembro.
Confira a lista de atletas que participaram das Olimpíadas Escolares e dos Jogos Olímpicos Londres 2012:
Atletismo
Ana Claudia Lemos (2005)
Andressa Oliveira (2006, 2007)
Franciela Krasucki (2005)
Geisa  Arcanjo (2007, 2008, 2009)
Rosangela Santos (2007)
Tamiriz de Liz (2008, 2009, 2010, 2011)
Aldemir Gomes (2009)
Jonathan Henrique Silva (2007, 2008, 2009)
Judô
Maria Portela (2005)
Sarah Menezes (2005 e 2007)
Mayra Aguiar (2005)
Natação
Leonardo de Deus (2005,2006,2007)
Handebol
Jessica Quintino (2008)
Samira Rocha (2005, 2006)
Basquete
Clarissa Santos (2005)
Raul Togni Neto (2007, 2008)
Futebol
Thais Duarte Guedes (2006 – Futsal)
Programa de Vivência Olímpica
Jéssica Reis - Atletismo (2008,2009)
Alessandra Marchioro (2006, 2007, 2008, 2009) e Arthur Mendes (2006,2007) - Natação
Hugo Calderano – Tênis de Mesa (2008, 2009)

domingo, 2 de setembro de 2012

Mais de 300 escolas estaduais iniciam a oferta de cursos técnicos


No mês de setembro, tem início a oferta de cursos técnicos em 324 escolas da rede estadual. Mais de 12,6 mil alunos terão a oportunidade de se capacitar em diversas áreas como informática, contabilidade e eletrotécnica.
Os cursos profissionalizantes serão ofertados pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), do governo federal. Em Minas, o programa é coordenado pela Secretaria de Estado de Educação (SEE).
Para um trabalho de orientação e acompanhamento das escolas estaduais ofertantes dos cursos, foi realizado, nesta quinta-feira (30/08), um encontro com os diretores das 47 Superintendências Regionais de Ensino (SREs). As escolas beneficiadas pelo Pronatec estão localizadas em 126 municípios mineiros.


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Melhor escola pública de SP tem xadrez, natação e aulas para Ideb


Currículo tem reforço em gêneros textuais e leitura de gráficos para a prova.
Colégio municipal teve bom desempenho na Prova Brasil, segundo o MEC.

Nathália DuarteDo G1 SP
Alunos que hoje cursam o 1º ano do Ensino Médio são a primeira turma da série na escola (Foto: Nathália Duarte/G1)Estudantes que cursam o 1º ano do Ensino Médio são a primeira turma da série na escola (Foto: Nathália Duarte/G1)
Prédio novo, bem cuidado, alunos uniformizados e inspetores por toda a parte. Quem entra pela primeira vez na escola Professora Dagmar Ribas Trindade não imagina se tratar de um colégio público. Mas a instituição localizada em uma comunidade carente no bairro Jardim Maria Cristina, em Barueri (SP), é prova de que os investimentos em infraestrutura e aulas extras podem render bons frutos. A primeira turma a cursar a 8ª série do Ensino Fundamental ou 9º ano na Dagmar conquistou pela instituição o primeiro lugar entre as escolas públicas do estado de São Paulo, segundo resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O desempenho foi divulgado na terça-feira (14) pelo Ministério da Educação (MEC).
Alunos têm aulas de xadrez como parte do currículo escolar (Foto: Nathália Duarte/G1)Alunos têm aulas de xadrez como parte do currículo
escolar (Foto: Nathália Duarte/G1)
Para o resultado, que levou em consideração as notas dos alunos na Prova Brasil 2011 e o rendimento escolar dos estudantes, o colégio apostou em aulas extras e de reforço, com conteúdo voltado especificamente para o exame. "Fizemos um levantamento do que era solicitado na Prova Brasil e intensificamos o trabalho nessas áreas, por meio de um projeto. Investimos em leitura, em aulas de gêneros textuais e interpretação de texto e, em matemática, reforçamos a compreensão e leitura de gráficos. E isso é feito desde a criação da escola, em 2010, inclusive com a aplicação de simulados", diz Goreth Silva, coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental I.
A Escola Municipal Professora Dagmar Ribas Trindade, inaugurada há dois anos, é a primeira colocada na lista estadual das melhores escolas públicas de São Paulo, segundo o Ideb. A escola ocupa a 28ª posição no ranking nacional para a 8ª série do Ensino Fundamental, entre 30.842 escolas. Já a Escola Estadual Jardim Esperança, na Zona Sul de São Paulo, inaugurada no início do ano passado, tirou 2,1 em uma escala de 0 a 10 no Ideb. Foi o pior desempenho entre as escolas públicas do estado.

Escola na zona rural do RJ fica em 2º no Ideb, mas poucos fazem faculdade


15/08/2012 06h38 - Atualizado em 15/08/2012 08h42

Escola na zona rural do RJ fica em 2º no Ideb, mas poucos fazem faculdade

Colégio Waldemiro Pita tem melhor nota do estado e é vice no país.
Diretora estimula participação dos pais dos alunos.

Tássia Thum e Janaína CarvalhoDo G1, em Cambuci e no RJ
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A longa estrada de terra, repleta de buracos e gado solto na pista é o caminho para chegar ao Colégio estadual Waldemiro Pita, que conquistou o primeiro lugar no estado do Rio de Janeiro e o segundo no Brasil, no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Longe dos smartphones e alheios aos encantos da tecnologia e das redes sociais, os alunos da escola localizada em Monte Verde, distrito da zona rural de Cambuci, no Noroeste Fluminense, desbancaram as mais tradicionais instituições de ensino público do estado, como os colégios Militar, Pedro II e o Cap-UFRJ.
Diretora (Foto: Tássia Thum/ G1)Neliany Marinho é diretora do Colégio estadual
Waldemiro Pita (Foto: Tássia Thum/ G1)
A diretora Neliany Marinho, que atua há 28 anos na escola, explica que a nota 7,8 obtida na avaliação é consequência da interação entre professores e pais de estudantes. O terceiro lugar nacional no Ideb também foi de Cambuci, do Colégio estadual Oscar Batista, no distrito rural de São João do Paraíso.
“Eu falo para os alunos que a escola é a extensão da casa. Aqui todos têm que andar limpos, organizar o ambiente, respeitar os professores assim como os pais. O ambiente tem que ser tão agradável como o lar que eles vivem. Só assim o aluno se sente atraído pela escola e pelo estudo”, conta a diretora, que promove apresentações teatrais, excursões, exibições de filmes e rodas de leituras, para suprir a falta de cinema, teatro e centros culturais na cidade.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Técnicos de universidades federais recusam proposta do governo


Técnicos de universidades federais recusam proposta do governo

10 de agosto de 2012  20h02  atualizado às 22h40

Os técnicos administrativos de universidades federais recusaram a proposta de reajuste de 15,8%, fracionado até 2015, feita nesta sexta-feira pelo governo federal. Os representantes da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra) e do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) exigiram aumento de 15% em 2013, com a possibilidade de negociação de novos reajustes nos anos seguintes, para encerrar a greve.
Outra alternativa apresentada pelos sindicalistas seria o acréscimo de 25% nos salários, fracionado nos três próximos anos. Segundo a coordenadora da Fasubra, Janine Teixeira, a categoria não está disposta a ceder. ''Já estamos com 90% das universidades paradas. Não estamos realizando matrícula. Não vamos sair de mãos abanando'', disse. Janine disse que as matrículas estão suspensas e não há previsão para o início do semestre letivo. "Se a proposta não melhorar não tem nem vestibular. Apresentamos para o governo uma contraproposta de que o índice parcelado em três vezes (de 15,8% apresentado pelo governo), seja aplicado integral para o próximo ano", disse.
Impacto no Orçamento
Sérgio Mendonça, secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento disse que, além dos técnicos administrativos das universidades federais, o governo apresentou proposta para os docentes do ensino superior. O impacto previsto no Orçamento para 2013 é R$ 2,1 bilhões com as duas ofertas.
''As categorias têm uma pauta em que as expectativas que as entidades colocam é muito acima da capacidade (do governo) de atender. De fato, pautas que estão muito distantes dificultam o processo de negociação'', disse Mendonça.
Há uma semana, o governo federal assinou acordo com a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) para determinar o fim das negociações com os professores das universidades e institutos federais filiados à federação.
A Proifes é a única das quatro entidades (Proifes; Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior; Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica e Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal) que representam os docentes de ensino superior que aceitaram os termos da proposta apresentada pelo governo. A greve continua na maior parte das universidades e institutos tecnológicos federais do País.

Alunos protestam contra volta das aulas de história na UFRJ


Alunos protestam contra volta das aulas de história na UFRJ
13 de agosto de 2012  16h21  atualizado às 17h57

O retorno ao trabalho dos professores de história da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que decidiram em reunião na última quarta-feira retomar as aulas do curso nesta segunda-feira, não agradou à totalidade dos alunos.
Cerca de 60 estudantes da universidade ocuparam nesta segunda-feira as escadas de acesso à entrada do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) como forma de protestar contra o retorno das aulas de história ministradas na unidade. Uma corrente humana formada por alunos foi montada para evitar a entrada de professores no edifício, que fica no Largo de São Francisco, no centro da capital fluminense.
O estudante de história e representante do comando de greve estudantil, Tadeu Alencar, disse que a decisão para o ato é resultado da falta de comunicação entre professores e alunos durante o movimento nacional. De acordo com ele, a categoria não marcou reuniões para debates com os estudantes para esclarecimentos sobre o movimento.
"A gente vê esses professores que se dizem preocupados com os alunos, mas o que está acontecendo é uma tentativa de desmonte da greve. Fica claro que eles têm um posicionamento pró-governo", disse. Alencar acredita que a atitude dos professores de querer o retorno das atividades está ligada à falta de negociação do governo com o comando de greve.

domingo, 12 de agosto de 2012

Senado aprova cotas em universidades públicas

O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira, em votação simbólica, reserva de pelo menos 50% das vagas das universidades públicas e escolas técnicas federais para alunos que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. Dentro dessa reserva haverá cotas social e racial. A regra valerá por dez anos. A proposta, que tramitava há quatro anos na Casa, vai à sanção da presidente Dilma.

Do total de vagas reservadas para alunos de escolas públicas, metade será destinada a estudantes oriundos de famílias com renda até um salário mínimo e meio per capita, ou seja, R$ 933. O projeto também estabelece que essas vagas serão preenchidas, por curso e turno, por autodeclarados negros, pardos e indígenas, de acordo com sua distribuição em cada estado da Federação, de acordo com o IBGE.

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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

ProUni: chamada de candidatos da lista de espera começa hoje

Os candidatos a bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni), não pré-selecionados nas chamadas regulares e que tenham manifestado interesse em continuar na lista de espera, podem procurar a partir desta terça-feira a instituição de ensino superior onde concorrem à vaga para verificar se foram convocados. De acordo com as regras do programa, essa consulta pode ser feita pessoalmente ou pela página eletrônica da instituição.
A relação dos candidatos concorrentes foi elaborada pelo Ministério da Educação (MEC), com base no interesse manifestado pelos alunos no período de 2 a 4 de agosto. Segundo informações do MEC, a lista de espera foi encaminhada para cada instituição participante do programa, que é obrigada a divulgá-la para conhecimento dos interessados.
Na segunda edição deste ano, o ProUni registrou 456.973 candidatos e 874.273 inscrições. Foram ofertadas 52.487 bolsas integrais aos estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio (R$ 933). Já os candidatos com renda familiar de até três salários mínimos (R$ 1.866) por pessoa puderam concorrer a 37.824 bolsas parciais (50% da mensalidade).

Governo propõe reajuste de 15,8% para técnicos de federais até 2015

Em reunião na noite desta segunda-feira no Ministério do Planejamento, o governo ofereceu um reajuste de 15,8% aos técnicos até 2015.
O reajuste será repassado a 182 mil servidores – sendo 117 mil da ativa em três níveis de carreira: auxiliar, intermediário e superior.
A proposta foi apresentada à Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra) e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).
Segundo o governo, os técnicos tiveram aumento entre 43,04% e 110,6% entre janeiro de 2003 e dezembro de 2012, sendo que o aumento real teria variado 172,3% a 225%. No mesmo período, a inflação acumulada teria somado 75,3%.
A Fasubra e o Sinasefe se reúnem com o governo novamente na próxima sexta-feira para decidir se aceitam ou rejeitam a proposta.

Após greve, aulas na rede estadual baiana vão até março

Os professores afirmam, porém, que só vão cumprir a agenda de reposições, se e quando o governo depositar os salários referentes aos três meses de ponto cortado dos docentes - medida adotada após a Justiça considerar a greve ilegal. Além disso, a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia declara que não encerrou a greve, apenas suspendeu a paralisação. Uma nova assembleia da categoria está marcada para o próximo dia 30.
Os docentes seguem pressionando o governo por um reajuste salarial linear de 22,22%, enquanto a administração estadual oferece, além dos 6,5% comuns a todo o funcionalismo baiano este ano, duas progressões de carreira, em novembro e abril, mediante participação dos docentes em cursos de qualificação. De acordo com o governo, os aumentos salariais, somados, representam reajustes entre 22% e 26%.

Ministério da Educação garante pagamento de bolsas esta semana

O Ministério da Educação e Ciência confirmou, nesta terça-feira, o atraso no pagamento de algumas bolsas de estudo de estudantes universitários referentes ao mês de julho, embora assegurando que é um número pequeno e será pago ainda nesta semana.

A grande maioria dos bolseiros recebeu a 26 de julho, mas a alguns ainda não foi processado o pagamento, disse à Lusa fonte do gabinete do ministro Nuno Crato.

O atraso «tem a ver com os fundos de onde provêm as verbas» e não são devido a qualquer decisão, nem a falta de verba, acrescentou.

Este ano foi a única vez que se registou atraso no pagamento de bolsas a estudantes universitários e coincidiu com o último dos dez meses em que é paga a prestação, reconheceu a mesma fonte.

Números divulgados pelo Governo anteriormente indicam que este ano o número de bolseiros é de cerca de 56 mil, valor que revela uma descida em relação aos últimos anos para números semelhantes aos registados em 2000.

Estudantes consideram «inconcebível» que subsídios não recebidos entrem nos cálculos das bolsas

As associações académicas e de estudantes criticaram o adiamento de uma tomada de posição do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas relativamente aos problemas nas bolsas, considerando inconcebível que subsídios de Natal e férias não recebidos entrem nos cálculos.

As associações académicas e de estudantes (AAEE) estiveram reunidas, dia 31 de julho, com o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) para discutir o estado da ação social direta no ensino superior português.

Nesta terça-feira, em comunicado enviado às redações, é anunciado que os dirigentes estudantis presentes reafirmaram «a oposição aos principais problemas constantes da regulamentação referente às bolsas de estudo do ensino superior que vêm induzindo enormes injustiças sociais e que estão feridas de legalidade».

«Tendo em conta a recente medida de supressão dos subsídios de férias e de Natal, agora considerada inconstitucional mas sem efeitos retroativas, registaram as AAEE que considerar para efeitos de elegibilidade e de cálculo da referida bolsa de estudo estes mesmos rendimentos não arrecadados pelas famílias é uma medida inconcebível», criticam.

As associações académicas e de estudantes condenam ainda o facto de o atual regulamento consagrar a penalização do estudante por culpa de terceiros, o que não permite, na maioria dos casos, «o acesso e/ou manutenção desses estudantes no ensino superior».

Os dirigentes estudantis «repudiam veementemente» o adiar, até meados de setembro, de uma posição pública por parte do CRUP relativamente aos problemas relativos à ação social direta.

Presentes nesta reunião estiveram a Federação Académica do Porto, a Associação Académica de Coimbra, a Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico, a Associação Académica da Universidade de Évora, a Associação Académica da Beira Interior, a Associação Académica da Universidade de Aveiro e a Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Ensino Fundamental: matrículas começam dia 28

As escolas públicas da Grande São Paulo e do interior começam a receber no dia 28 deste mês as solicitações de matrícula no Ensino Fundamental para o próximo ano letivo, conforme resolução publicada nesta terça-feira no Diário Oficial do Estado. A chamada escolar de matrícula antecipada é uma ação conjunta entre a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e as secretarias municipais. O objetivo é planejar e assegurar o atendimento efetivo ao público.

De 28 de agosto a 28 de setembro deverão se cadastrar as crianças com mais de 7 anos de idade, em qualquer ano/série do Ensino Fundamental, inclusive na modalidade de EJA (Educação de Jovens e Adultos), que em 2012 não estão matriculadas na rede pública.

Nesse período, também serão cadastrados os alunos com idade mínima de seis anos completos ou a completar até 30 de junho de 2013 ingressantes no Ensino Fundamental que não frequentam a pré-escola pública atualmente.

No caso de estudantes que cursam a pré-escola pública, o cadastramento será automático, mediante consulta aos responsáveis sobre o interesse em matricular a criança no 1º ano do Ensino Fundamental na rede pública, sendo necessária apenas a atualização do endereço residencial.

A chamada escolar é destinada somente aos estudantes que estão fora da rede pública, tanto os ingressantes no Ensino Fundamental como os que cursarão os demais anos/séries desse nível de ensino, inclusive a EJA. No caso de alunos que já estão matriculados em escolas estaduais ou municipais neste ano, não é preciso se cadastrar. Eles darão continuidade aos estudos na rede pública automaticamente.

Como fazer
Para fazer a inscrição, basta o responsável pelo aluno comparecer a uma escola estadual ou municipal e fornecer nome completo do candidato, data de nascimento, endereço residencial e telefone para contato. É recomendável levar a certidão de nascimento e comprovante de residência. A programação conjunta da oferta de vagas será feita no Sistema de Cadastro de Alunos do Estado de São Paulo, respeitando os critérios definidos conjuntamente entre o Estado e os municípios.

Aqueles que perderem o prazo terão nova oportunidade de fazer a matrícula antecipada no período de 1º de outubro a 1º de novembro.

Os resultados da chamada escolar para matrícula antecipada serão divulgados no período de 19 a 30 de novembro. No caso dos alunos que cursam a pré-escola pública, a divulgação será na escola de origem. Os ingressantes no Ensino Fundamental ou aqueles que cursarão os demais anos/séries que não frequentam a rede pública atualmente poderão consultar a matrícula na unidade em que o cadastramento foi efetuado.

Mesmo antes do fim da greve, MEC cobra reposição das aulas de reitores


Até o momento, não foram descontados os dias parados dos professores, porque estes profissionais devem repor o calendário de aulas e atividades acadêmicas durante o período das férias. Desta forma, segundo nota enviada pelo ministério ao iG , os professores terão que trabalhar durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro.
O fim da greve, no entanto, ainda não foi decretado na maioria das universidades federais. Após o governo encerrar a negociação com os docentes, assinou acordo com o Sindicato de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) , que representa apenas uma pequena parcela dos professores. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), ao qual a maior parte da categoria é filiado, recusou a proposta governamental e está orientando as bases para endurecerem o movimento . Outras duas entidades de professores, o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), também se recusaram a ratificar o acordo.
Ao longo desta semana, os professores decidirão em assembleias por todo o País sobre a continuidade ou interrupção da greve. Até agora, somente os professores das universidades federais do Rio Grande do Sul (UFRGS e UFCSPA) e de São Carlos (SP) , além do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, decidiram voltar ao trabalho.
Na UnB, uma assembleia para decidir sobre a greve será realizada somente nesta quarta-feira. O reitor José Geraldo de Sousa Junior afirmou que já pediu estudos sobre o calendário de aulas para a área de gestão de cursos da universidade, mas explicou que só poderá dar uma resposta definitiva ao MEC quando a greve efetivamente terminar. "Historicamente não há registro na universidade de situação em que as aulas não tenham sido repostas após paralisações”, disse.

A Unifesp é uma das instituições em que a greve vai continuar, segundo decisão de professores tomada na segunda-feira. O
iG entrou em contato com a universidade, mas não encontrou o reitor para comentar o assunto.

O Andes vai elaborar uma resposta em relação à iniciativa do MEC mais tarde.
Descontos de dias
Nesta segunda-feira, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Ari Pargendler, suspendeu a decisão da Justiça Federal que impedia a União de descontar os dias parados em movimentos grevistas, mesmo que a greve seja considerada legítima. O gestor público deve descontar os dias parados, mesmo que depois na negociação do movimento, este desconto seja devolvido, segundo o STJ. No mesmo dia, o governo anunciou que vai cortar o ponto dos servidores federais em greve.
Para os técnicos das universidades, o governo ofereceu em reunião nesta segunda um reajuste de reajuste de 15,8% até 2015 .