O retorno ao trabalho dos professores de história da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que decidiram em reunião na última quarta-feira retomar as aulas do curso nesta segunda-feira, não agradou à totalidade dos alunos.
Cerca de 60 estudantes da universidade ocuparam nesta segunda-feira as escadas de acesso à entrada do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) como forma de protestar contra o retorno das aulas de história ministradas na unidade. Uma corrente humana formada por alunos foi montada para evitar a entrada de professores no edifício, que fica no Largo de São Francisco, no centro da capital fluminense.
O estudante de história e representante do comando de greve estudantil, Tadeu Alencar, disse que a decisão para o ato é resultado da falta de comunicação entre professores e alunos durante o movimento nacional. De acordo com ele, a categoria não marcou reuniões para debates com os estudantes para esclarecimentos sobre o movimento.
"A gente vê esses professores que se dizem preocupados com os alunos, mas o que está acontecendo é uma tentativa de desmonte da greve. Fica claro que eles têm um posicionamento pró-governo", disse. Alencar acredita que a atitude dos professores de querer o retorno das atividades está ligada à falta de negociação do governo com o comando de greve.

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