Em novembro, o Ministério da Educação (MEC)
apresentará o resultado do ciclo avaliativo realizado no Ensino Superior
no País. Na ocasião, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior (Sinaes) divulgará os dados do Exame Nacional de Desempenho de
Estudantes (Enade), do Índice Geral de Cursos (IGC) e do Cálculo do
Conceito Preliminar de Curso (CPC). Neste ano, a nota do ingressante no
Enade será substituída pelo desempenho do aluno no Exame Nacional do
Ensino Médio (Enem).
“O objetivo desta alteração é
avaliar a evolução do estudante no início e ao final do curso e fazer
uma comparação”, explica Cláudia Griboski, diretora de Avaliação do
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(Inep). Segundo ela, as instituições receberão os insumos durante o mês
de outubro e poderão solicitar retificação caso não estejam de acordo
com algum número ou parecer sugerido pelo Inep.
Após
este período, o órgão publicará o resultado da qualidade do conteúdo
oferecido. Para a diretora do Inep, o Brasil possui um bom nível na
área. “Avaliamos in loco, pelo Enade e pelos indicadores. Damos valores
de 1 a 5, sendo que, a partir do 3, significa que a instituição tem
padrão de qualidade suficiente. Abaixo de 2 é insatisfatório, e elas
passam a ser acompanhadas pelo MEC”, contextualiza.
Na
avaliação do instituto, as quase duas mil instituições brasileiras
terão uma nota de 1 a 5 (1 para as piores e 5 para as melhores) que
considera requisitos como ensino, pesquisa, extensão, responsabilidade
social, gestão da instituição e corpo docente. As informações obtidas
são utilizadas para orientação institucional dos estabelecimentos de
ensino e para embasar políticas públicas. Os dados também são úteis para
os estudantes terem referências quanto às condições de cursos.

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