Até o momento, não
foram descontados os dias parados dos professores, porque estes profissionais
devem repor o calendário de aulas e atividades acadêmicas durante o período das
férias. Desta forma, segundo nota enviada pelo ministério ao iG
, os professores terão que trabalhar durante os meses de dezembro, janeiro e
fevereiro.
O fim da greve, no
entanto, ainda não foi decretado na maioria das universidades federais. Após o
governo encerrar a negociação com os docentes, assinou acordo com o Sindicato de
Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) , que
representa apenas uma pequena parcela dos professores. O Sindicato Nacional dos
Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), ao qual a maior parte
da categoria é filiado, recusou a proposta governamental e está orientando as
bases para endurecerem o movimento . Outras duas entidades de professores, o
Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e
Tecnológica (Sinasefe) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço
Público Federal (Condsef), também se recusaram a ratificar o
acordo.
Ao longo desta semana,
os professores decidirão em assembleias por todo o País sobre a continuidade ou
interrupção da greve. Até agora, somente os professores das universidades
federais do Rio Grande do Sul (UFRGS e UFCSPA) e de São Carlos (SP) , além do
Instituto Federal do Rio Grande do Sul, decidiram voltar ao
trabalho.
Na UnB, uma assembleia
para decidir sobre a greve será realizada somente nesta quarta-feira. O reitor
José Geraldo de Sousa Junior afirmou que já pediu estudos sobre o calendário de
aulas para a área de gestão de cursos da universidade, mas explicou que só
poderá dar uma resposta definitiva ao MEC quando a greve efetivamente terminar.
"Historicamente não há registro na universidade de situação em que as aulas não
tenham sido repostas após paralisações”, disse.
A Unifesp é uma das instituições em que a greve vai continuar, segundo decisão de professores tomada na segunda-feira. O iG entrou em contato com a universidade, mas não encontrou o reitor para comentar o assunto.
O Andes vai elaborar uma resposta em relação à iniciativa do MEC mais tarde.
A Unifesp é uma das instituições em que a greve vai continuar, segundo decisão de professores tomada na segunda-feira. O iG entrou em contato com a universidade, mas não encontrou o reitor para comentar o assunto.
O Andes vai elaborar uma resposta em relação à iniciativa do MEC mais tarde.
Descontos de
dias
Nesta segunda-feira, o
presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Ari Pargendler,
suspendeu a decisão da Justiça Federal que impedia a União de descontar os dias
parados em movimentos grevistas, mesmo que a greve seja considerada legítima. O
gestor público deve descontar os dias parados, mesmo que depois na negociação do
movimento, este desconto seja devolvido, segundo o STJ. No mesmo dia, o governo
anunciou que vai cortar o ponto dos servidores federais em greve.
Para os técnicos das
universidades, o governo ofereceu em reunião nesta segunda um reajuste de
reajuste de 15,8% até 2015 .

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