Apesar dos dados da Pnad (Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios) 2011, divulgada na última sexta-feira pelo
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontarem
pequenos avanços na área de educação, a melhoria é muito lenta para o
patamar de qualidade em que o Brasil se encontra.
A opinião é da
diretora executiva do TEM (Movimento Todos pela Educação), Priscila
Cruz, advogada que atua na defesa da educação de qualidade há dez anos.
Segundo ela, o critério usado pelo IBGE para definir analfabetismo não
leva em conta o nível de proficiência dos alunos em leitura e escrita.
“Alfabetização
é muito mais do que escolarização. O IBGE olha os jovens e adultos com
mais de 15 anos, aqueles que têm quatro anos ou mais de escolaridade já é
considerado alfabetizado. Mas como a gente tem uma qualidade de
educação muito ruim no Brasil, o que acontece é que tem muita criança de
11, 12 anos, jovem que está no ensino médio com 15, 17 anos, que ainda é
analfabeto. Infelizmente isso ainda é uma realidade no nosso país”,
explica Priscila.

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