Os professores afirmam, porém, que só vão cumprir a agenda de
reposições, se e quando o governo depositar os salários referentes aos
três meses de ponto cortado dos docentes - medida adotada após a Justiça
considerar a greve ilegal. Além disso, a direção do Sindicato dos
Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia declara que não encerrou a
greve, apenas suspendeu a paralisação. Uma nova assembleia da categoria
está marcada para o próximo dia 30.
Os docentes seguem pressionando o governo por um reajuste
salarial linear de 22,22%, enquanto a administração estadual oferece,
além dos 6,5% comuns a todo o funcionalismo baiano este ano, duas
progressões de carreira, em novembro e abril, mediante participação dos
docentes em cursos de qualificação. De acordo com o governo, os aumentos
salariais, somados, representam reajustes entre 22% e 26%.

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