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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Melhor escola pública de SP tem xadrez, natação e aulas para Ideb


Currículo tem reforço em gêneros textuais e leitura de gráficos para a prova.
Colégio municipal teve bom desempenho na Prova Brasil, segundo o MEC.

Nathália DuarteDo G1 SP
Alunos que hoje cursam o 1º ano do Ensino Médio são a primeira turma da série na escola (Foto: Nathália Duarte/G1)Estudantes que cursam o 1º ano do Ensino Médio são a primeira turma da série na escola (Foto: Nathália Duarte/G1)
Prédio novo, bem cuidado, alunos uniformizados e inspetores por toda a parte. Quem entra pela primeira vez na escola Professora Dagmar Ribas Trindade não imagina se tratar de um colégio público. Mas a instituição localizada em uma comunidade carente no bairro Jardim Maria Cristina, em Barueri (SP), é prova de que os investimentos em infraestrutura e aulas extras podem render bons frutos. A primeira turma a cursar a 8ª série do Ensino Fundamental ou 9º ano na Dagmar conquistou pela instituição o primeiro lugar entre as escolas públicas do estado de São Paulo, segundo resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O desempenho foi divulgado na terça-feira (14) pelo Ministério da Educação (MEC).
Alunos têm aulas de xadrez como parte do currículo escolar (Foto: Nathália Duarte/G1)Alunos têm aulas de xadrez como parte do currículo
escolar (Foto: Nathália Duarte/G1)
Para o resultado, que levou em consideração as notas dos alunos na Prova Brasil 2011 e o rendimento escolar dos estudantes, o colégio apostou em aulas extras e de reforço, com conteúdo voltado especificamente para o exame. "Fizemos um levantamento do que era solicitado na Prova Brasil e intensificamos o trabalho nessas áreas, por meio de um projeto. Investimos em leitura, em aulas de gêneros textuais e interpretação de texto e, em matemática, reforçamos a compreensão e leitura de gráficos. E isso é feito desde a criação da escola, em 2010, inclusive com a aplicação de simulados", diz Goreth Silva, coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental I.
A Escola Municipal Professora Dagmar Ribas Trindade, inaugurada há dois anos, é a primeira colocada na lista estadual das melhores escolas públicas de São Paulo, segundo o Ideb. A escola ocupa a 28ª posição no ranking nacional para a 8ª série do Ensino Fundamental, entre 30.842 escolas. Já a Escola Estadual Jardim Esperança, na Zona Sul de São Paulo, inaugurada no início do ano passado, tirou 2,1 em uma escala de 0 a 10 no Ideb. Foi o pior desempenho entre as escolas públicas do estado.

Escola na zona rural do RJ fica em 2º no Ideb, mas poucos fazem faculdade


15/08/2012 06h38 - Atualizado em 15/08/2012 08h42

Escola na zona rural do RJ fica em 2º no Ideb, mas poucos fazem faculdade

Colégio Waldemiro Pita tem melhor nota do estado e é vice no país.
Diretora estimula participação dos pais dos alunos.

Tássia Thum e Janaína CarvalhoDo G1, em Cambuci e no RJ
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A longa estrada de terra, repleta de buracos e gado solto na pista é o caminho para chegar ao Colégio estadual Waldemiro Pita, que conquistou o primeiro lugar no estado do Rio de Janeiro e o segundo no Brasil, no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Longe dos smartphones e alheios aos encantos da tecnologia e das redes sociais, os alunos da escola localizada em Monte Verde, distrito da zona rural de Cambuci, no Noroeste Fluminense, desbancaram as mais tradicionais instituições de ensino público do estado, como os colégios Militar, Pedro II e o Cap-UFRJ.
Diretora (Foto: Tássia Thum/ G1)Neliany Marinho é diretora do Colégio estadual
Waldemiro Pita (Foto: Tássia Thum/ G1)
A diretora Neliany Marinho, que atua há 28 anos na escola, explica que a nota 7,8 obtida na avaliação é consequência da interação entre professores e pais de estudantes. O terceiro lugar nacional no Ideb também foi de Cambuci, do Colégio estadual Oscar Batista, no distrito rural de São João do Paraíso.
“Eu falo para os alunos que a escola é a extensão da casa. Aqui todos têm que andar limpos, organizar o ambiente, respeitar os professores assim como os pais. O ambiente tem que ser tão agradável como o lar que eles vivem. Só assim o aluno se sente atraído pela escola e pelo estudo”, conta a diretora, que promove apresentações teatrais, excursões, exibições de filmes e rodas de leituras, para suprir a falta de cinema, teatro e centros culturais na cidade.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Técnicos de universidades federais recusam proposta do governo


Técnicos de universidades federais recusam proposta do governo

10 de agosto de 2012  20h02  atualizado às 22h40

Os técnicos administrativos de universidades federais recusaram a proposta de reajuste de 15,8%, fracionado até 2015, feita nesta sexta-feira pelo governo federal. Os representantes da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra) e do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) exigiram aumento de 15% em 2013, com a possibilidade de negociação de novos reajustes nos anos seguintes, para encerrar a greve.
Outra alternativa apresentada pelos sindicalistas seria o acréscimo de 25% nos salários, fracionado nos três próximos anos. Segundo a coordenadora da Fasubra, Janine Teixeira, a categoria não está disposta a ceder. ''Já estamos com 90% das universidades paradas. Não estamos realizando matrícula. Não vamos sair de mãos abanando'', disse. Janine disse que as matrículas estão suspensas e não há previsão para o início do semestre letivo. "Se a proposta não melhorar não tem nem vestibular. Apresentamos para o governo uma contraproposta de que o índice parcelado em três vezes (de 15,8% apresentado pelo governo), seja aplicado integral para o próximo ano", disse.
Impacto no Orçamento
Sérgio Mendonça, secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento disse que, além dos técnicos administrativos das universidades federais, o governo apresentou proposta para os docentes do ensino superior. O impacto previsto no Orçamento para 2013 é R$ 2,1 bilhões com as duas ofertas.
''As categorias têm uma pauta em que as expectativas que as entidades colocam é muito acima da capacidade (do governo) de atender. De fato, pautas que estão muito distantes dificultam o processo de negociação'', disse Mendonça.
Há uma semana, o governo federal assinou acordo com a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) para determinar o fim das negociações com os professores das universidades e institutos federais filiados à federação.
A Proifes é a única das quatro entidades (Proifes; Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior; Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica e Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal) que representam os docentes de ensino superior que aceitaram os termos da proposta apresentada pelo governo. A greve continua na maior parte das universidades e institutos tecnológicos federais do País.

Alunos protestam contra volta das aulas de história na UFRJ


Alunos protestam contra volta das aulas de história na UFRJ
13 de agosto de 2012  16h21  atualizado às 17h57

O retorno ao trabalho dos professores de história da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que decidiram em reunião na última quarta-feira retomar as aulas do curso nesta segunda-feira, não agradou à totalidade dos alunos.
Cerca de 60 estudantes da universidade ocuparam nesta segunda-feira as escadas de acesso à entrada do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) como forma de protestar contra o retorno das aulas de história ministradas na unidade. Uma corrente humana formada por alunos foi montada para evitar a entrada de professores no edifício, que fica no Largo de São Francisco, no centro da capital fluminense.
O estudante de história e representante do comando de greve estudantil, Tadeu Alencar, disse que a decisão para o ato é resultado da falta de comunicação entre professores e alunos durante o movimento nacional. De acordo com ele, a categoria não marcou reuniões para debates com os estudantes para esclarecimentos sobre o movimento.
"A gente vê esses professores que se dizem preocupados com os alunos, mas o que está acontecendo é uma tentativa de desmonte da greve. Fica claro que eles têm um posicionamento pró-governo", disse. Alencar acredita que a atitude dos professores de querer o retorno das atividades está ligada à falta de negociação do governo com o comando de greve.

domingo, 12 de agosto de 2012

Senado aprova cotas em universidades públicas

O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira, em votação simbólica, reserva de pelo menos 50% das vagas das universidades públicas e escolas técnicas federais para alunos que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. Dentro dessa reserva haverá cotas social e racial. A regra valerá por dez anos. A proposta, que tramitava há quatro anos na Casa, vai à sanção da presidente Dilma.

Do total de vagas reservadas para alunos de escolas públicas, metade será destinada a estudantes oriundos de famílias com renda até um salário mínimo e meio per capita, ou seja, R$ 933. O projeto também estabelece que essas vagas serão preenchidas, por curso e turno, por autodeclarados negros, pardos e indígenas, de acordo com sua distribuição em cada estado da Federação, de acordo com o IBGE.

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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

ProUni: chamada de candidatos da lista de espera começa hoje

Os candidatos a bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni), não pré-selecionados nas chamadas regulares e que tenham manifestado interesse em continuar na lista de espera, podem procurar a partir desta terça-feira a instituição de ensino superior onde concorrem à vaga para verificar se foram convocados. De acordo com as regras do programa, essa consulta pode ser feita pessoalmente ou pela página eletrônica da instituição.
A relação dos candidatos concorrentes foi elaborada pelo Ministério da Educação (MEC), com base no interesse manifestado pelos alunos no período de 2 a 4 de agosto. Segundo informações do MEC, a lista de espera foi encaminhada para cada instituição participante do programa, que é obrigada a divulgá-la para conhecimento dos interessados.
Na segunda edição deste ano, o ProUni registrou 456.973 candidatos e 874.273 inscrições. Foram ofertadas 52.487 bolsas integrais aos estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio (R$ 933). Já os candidatos com renda familiar de até três salários mínimos (R$ 1.866) por pessoa puderam concorrer a 37.824 bolsas parciais (50% da mensalidade).

Governo propõe reajuste de 15,8% para técnicos de federais até 2015

Em reunião na noite desta segunda-feira no Ministério do Planejamento, o governo ofereceu um reajuste de 15,8% aos técnicos até 2015.
O reajuste será repassado a 182 mil servidores – sendo 117 mil da ativa em três níveis de carreira: auxiliar, intermediário e superior.
A proposta foi apresentada à Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra) e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).
Segundo o governo, os técnicos tiveram aumento entre 43,04% e 110,6% entre janeiro de 2003 e dezembro de 2012, sendo que o aumento real teria variado 172,3% a 225%. No mesmo período, a inflação acumulada teria somado 75,3%.
A Fasubra e o Sinasefe se reúnem com o governo novamente na próxima sexta-feira para decidir se aceitam ou rejeitam a proposta.

Após greve, aulas na rede estadual baiana vão até março

Os professores afirmam, porém, que só vão cumprir a agenda de reposições, se e quando o governo depositar os salários referentes aos três meses de ponto cortado dos docentes - medida adotada após a Justiça considerar a greve ilegal. Além disso, a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia declara que não encerrou a greve, apenas suspendeu a paralisação. Uma nova assembleia da categoria está marcada para o próximo dia 30.
Os docentes seguem pressionando o governo por um reajuste salarial linear de 22,22%, enquanto a administração estadual oferece, além dos 6,5% comuns a todo o funcionalismo baiano este ano, duas progressões de carreira, em novembro e abril, mediante participação dos docentes em cursos de qualificação. De acordo com o governo, os aumentos salariais, somados, representam reajustes entre 22% e 26%.

Ministério da Educação garante pagamento de bolsas esta semana

O Ministério da Educação e Ciência confirmou, nesta terça-feira, o atraso no pagamento de algumas bolsas de estudo de estudantes universitários referentes ao mês de julho, embora assegurando que é um número pequeno e será pago ainda nesta semana.

A grande maioria dos bolseiros recebeu a 26 de julho, mas a alguns ainda não foi processado o pagamento, disse à Lusa fonte do gabinete do ministro Nuno Crato.

O atraso «tem a ver com os fundos de onde provêm as verbas» e não são devido a qualquer decisão, nem a falta de verba, acrescentou.

Este ano foi a única vez que se registou atraso no pagamento de bolsas a estudantes universitários e coincidiu com o último dos dez meses em que é paga a prestação, reconheceu a mesma fonte.

Números divulgados pelo Governo anteriormente indicam que este ano o número de bolseiros é de cerca de 56 mil, valor que revela uma descida em relação aos últimos anos para números semelhantes aos registados em 2000.

Estudantes consideram «inconcebível» que subsídios não recebidos entrem nos cálculos das bolsas

As associações académicas e de estudantes criticaram o adiamento de uma tomada de posição do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas relativamente aos problemas nas bolsas, considerando inconcebível que subsídios de Natal e férias não recebidos entrem nos cálculos.

As associações académicas e de estudantes (AAEE) estiveram reunidas, dia 31 de julho, com o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) para discutir o estado da ação social direta no ensino superior português.

Nesta terça-feira, em comunicado enviado às redações, é anunciado que os dirigentes estudantis presentes reafirmaram «a oposição aos principais problemas constantes da regulamentação referente às bolsas de estudo do ensino superior que vêm induzindo enormes injustiças sociais e que estão feridas de legalidade».

«Tendo em conta a recente medida de supressão dos subsídios de férias e de Natal, agora considerada inconstitucional mas sem efeitos retroativas, registaram as AAEE que considerar para efeitos de elegibilidade e de cálculo da referida bolsa de estudo estes mesmos rendimentos não arrecadados pelas famílias é uma medida inconcebível», criticam.

As associações académicas e de estudantes condenam ainda o facto de o atual regulamento consagrar a penalização do estudante por culpa de terceiros, o que não permite, na maioria dos casos, «o acesso e/ou manutenção desses estudantes no ensino superior».

Os dirigentes estudantis «repudiam veementemente» o adiar, até meados de setembro, de uma posição pública por parte do CRUP relativamente aos problemas relativos à ação social direta.

Presentes nesta reunião estiveram a Federação Académica do Porto, a Associação Académica de Coimbra, a Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico, a Associação Académica da Universidade de Évora, a Associação Académica da Beira Interior, a Associação Académica da Universidade de Aveiro e a Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Ensino Fundamental: matrículas começam dia 28

As escolas públicas da Grande São Paulo e do interior começam a receber no dia 28 deste mês as solicitações de matrícula no Ensino Fundamental para o próximo ano letivo, conforme resolução publicada nesta terça-feira no Diário Oficial do Estado. A chamada escolar de matrícula antecipada é uma ação conjunta entre a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e as secretarias municipais. O objetivo é planejar e assegurar o atendimento efetivo ao público.

De 28 de agosto a 28 de setembro deverão se cadastrar as crianças com mais de 7 anos de idade, em qualquer ano/série do Ensino Fundamental, inclusive na modalidade de EJA (Educação de Jovens e Adultos), que em 2012 não estão matriculadas na rede pública.

Nesse período, também serão cadastrados os alunos com idade mínima de seis anos completos ou a completar até 30 de junho de 2013 ingressantes no Ensino Fundamental que não frequentam a pré-escola pública atualmente.

No caso de estudantes que cursam a pré-escola pública, o cadastramento será automático, mediante consulta aos responsáveis sobre o interesse em matricular a criança no 1º ano do Ensino Fundamental na rede pública, sendo necessária apenas a atualização do endereço residencial.

A chamada escolar é destinada somente aos estudantes que estão fora da rede pública, tanto os ingressantes no Ensino Fundamental como os que cursarão os demais anos/séries desse nível de ensino, inclusive a EJA. No caso de alunos que já estão matriculados em escolas estaduais ou municipais neste ano, não é preciso se cadastrar. Eles darão continuidade aos estudos na rede pública automaticamente.

Como fazer
Para fazer a inscrição, basta o responsável pelo aluno comparecer a uma escola estadual ou municipal e fornecer nome completo do candidato, data de nascimento, endereço residencial e telefone para contato. É recomendável levar a certidão de nascimento e comprovante de residência. A programação conjunta da oferta de vagas será feita no Sistema de Cadastro de Alunos do Estado de São Paulo, respeitando os critérios definidos conjuntamente entre o Estado e os municípios.

Aqueles que perderem o prazo terão nova oportunidade de fazer a matrícula antecipada no período de 1º de outubro a 1º de novembro.

Os resultados da chamada escolar para matrícula antecipada serão divulgados no período de 19 a 30 de novembro. No caso dos alunos que cursam a pré-escola pública, a divulgação será na escola de origem. Os ingressantes no Ensino Fundamental ou aqueles que cursarão os demais anos/séries que não frequentam a rede pública atualmente poderão consultar a matrícula na unidade em que o cadastramento foi efetuado.

Mesmo antes do fim da greve, MEC cobra reposição das aulas de reitores


Até o momento, não foram descontados os dias parados dos professores, porque estes profissionais devem repor o calendário de aulas e atividades acadêmicas durante o período das férias. Desta forma, segundo nota enviada pelo ministério ao iG , os professores terão que trabalhar durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro.
O fim da greve, no entanto, ainda não foi decretado na maioria das universidades federais. Após o governo encerrar a negociação com os docentes, assinou acordo com o Sindicato de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) , que representa apenas uma pequena parcela dos professores. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), ao qual a maior parte da categoria é filiado, recusou a proposta governamental e está orientando as bases para endurecerem o movimento . Outras duas entidades de professores, o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), também se recusaram a ratificar o acordo.
Ao longo desta semana, os professores decidirão em assembleias por todo o País sobre a continuidade ou interrupção da greve. Até agora, somente os professores das universidades federais do Rio Grande do Sul (UFRGS e UFCSPA) e de São Carlos (SP) , além do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, decidiram voltar ao trabalho.
Na UnB, uma assembleia para decidir sobre a greve será realizada somente nesta quarta-feira. O reitor José Geraldo de Sousa Junior afirmou que já pediu estudos sobre o calendário de aulas para a área de gestão de cursos da universidade, mas explicou que só poderá dar uma resposta definitiva ao MEC quando a greve efetivamente terminar. "Historicamente não há registro na universidade de situação em que as aulas não tenham sido repostas após paralisações”, disse.

A Unifesp é uma das instituições em que a greve vai continuar, segundo decisão de professores tomada na segunda-feira. O
iG entrou em contato com a universidade, mas não encontrou o reitor para comentar o assunto.

O Andes vai elaborar uma resposta em relação à iniciativa do MEC mais tarde.
Descontos de dias
Nesta segunda-feira, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Ari Pargendler, suspendeu a decisão da Justiça Federal que impedia a União de descontar os dias parados em movimentos grevistas, mesmo que a greve seja considerada legítima. O gestor público deve descontar os dias parados, mesmo que depois na negociação do movimento, este desconto seja devolvido, segundo o STJ. No mesmo dia, o governo anunciou que vai cortar o ponto dos servidores federais em greve.
Para os técnicos das universidades, o governo ofereceu em reunião nesta segunda um reajuste de reajuste de 15,8% até 2015 .

ENEM 2012 - Abril Educação lança curso preparatório focado no Exame

Os alunos poderão assistir às conferências em salas de aula de escolas parceiras, em casa ou pela internet. O conteúdo será transmitido a partir do dia 13 de agosto a 30 de outubro, em cerca de 300 salas de aulas.

Serão três horas e meia de aulas diariamente, além de mais 120 aulas de 15 minutos gravadas disponíveis no site.

O material didático será impresso, exceto para quem preferir o pacote pela internet, que terá acesso ao conteúdo digital. Os estudantes podem participar enviando perguntas para o professor durante a aula.

De acordo o com o diretor de produtos complementares da Abril Educação, João Lacerda, o curso é o único com material desenvolvido seguindo a lógica do ENEM e reúne os melhores professores do cursinho Anglo (SP) e do Colégio pH (RJ), além da Escola Satélite (BH), outro projeto da Abril Educação.

Um aluno que mora em Belém, no Pará, por exemplo, para fazer um curso assim teria que se deslocar para São Paulo. A vantagem é que agora ele não precisa mais disso”, afirmou o diretor.

As aulas serão focadas em fazer o aluno entender a formulação da prova e irão avaliar as habilidades necessárias que ele deveria ter desenvolvido durante todo o ensino médio para alcançar um bom resultado.

Senado aprova diploma obrigatório para jornalistas

Apresentada pelo senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), a PEC dos Jornalistas acrescenta novo artigo à Constituição, o 220-A, estabelecendo que o exercício da profissão de jornalista é “privativo do portador de diploma de curso superior de Comunicação Social, com habilitação em jornalismo, expedido por curso reconhecido pelo Ministério da Educação”.
Pelo texto, é mantida a tradicional figura do colaborador, sem vínculo empregatício, e são validados os registros obtidos por profissionais sem diploma, no período anterior à mudança na Constituição prevista pela PEC.
A proposta tenta neutralizar decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de junho de 2009 que revogou a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista. De 1º julho de 2010 a 29 de junho de 2011, foram concedidos 11.877 registros, sendo 7.113 entregues mediante a apresentação do diploma e 4.764 com base na decisão do STF.
Debate
A aprovação da PEC, no entanto, não veio sem polêmica. O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) lembrou que o STF julgou inconstitucional a exigência do diploma. Para o senador, a decisão do STF mostra que a atividade do jornalismo é estreitamente vinculada à liberdade de expressão e deve ser limitada apenas em casos excepcionais.
Na visão de Aloysio Nunes, a exigência pode ser uma forma de limitar a liberdade de expressão. O parlamentar disse que o interesse na exigência do diploma vem dos donos de faculdades que oferecem o curso de jornalismo. Ele também criticou o corporativismo, que estaria por trás da defesa do diploma. "Em nome da liberdade de expressão e da atividade jornalística, que comporta várias formações profissionais, sou contra essa medida", disse o senador.
Defesa do diploma
Ao defenderem a proposta, as senadoras Ana Amélia (PP-RS) e Lúcia Vânia (PSDB-GO) se disseram honradas por serem formadas em jornalismo. Para a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), a aprovação da PEC significa garantir maior qualidade para o jornalismo brasileiro.
O senador Paulo Davim (PV-RN) destacou o papel da imprensa na consolidação da democracia, enquanto Magno Malta (PR-ES) disse que o diploma significa a premiação do esforço do estudo. Wellington Dias (PT-PI) lembrou que a proposta não veta a possibilidade de outros profissionais se manifestarem pela imprensa e disse que valorizar a liberdade de expressão começa por valorizar a profissão.
Já o senador Antonio Carlos Valadares, autor da proposta, afirmou que uma profissão não pode ficar às margens da lei. A falta do diploma, acrescentou, só é boa para os grandes conglomerados de comunicação, que poderiam pagar salários menores para profissionais sem formação. "Dificilmente um jornalista me pede a aprovação dessa proposta, pois sei das pressões que eles sofrem", disse o autor.
Valadares contou que foi motivado a apresentar a proposta pela própria Constituição, que prevê a regulamentação das profissões pelo Legislativo. Segundo o senador, se o diploma fosse retirado, a profissão dos jornalistas poderia sofrer uma discriminação.
"A profissão de jornalista exige um estudo científico que é produzido na universidade. Não é justo que um jornalista seja substituído em sua empresa por alguém que não tenha sua formação", declarou o senador.

Tempo de investir na Educação Infantil



Novos recursos tecnológicos? Primeiramente, para os alunos mais velhos. Laboratórios de ciências sofisticados? Melhor priorizar o Ensino Médio. Formação de professores? Ah! Formaremos inicialmente os professores especialistas... Ao longo do tempo, as escolas geralmente focaram os principais investimentos nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Isso ocorre por diversas razões, entre elas, pela crença de que o trabalho pedagógico nesses segmentos é mais complexo e que há demanda mais clara das famílias e da sociedade por qualidade de ensino.
Entretanto, é muito importante rever essas ideias. Os avanços da ciência e da pedagogia vêm mostrando que é essencial concentrar esforços também na educação de crianças. A escola de Educação Infantil é, muitas vezes, o primeiro espaço público com o qual os pequenos entram em contato. É nesse palco privilegiado da vida coletiva que eles se encontram com o conhecimento elaborado. Dele se espera que eles se apropriem em movimento contínuo e se exercitem como pessoas do mundo.
É nesse espaço público que se pode valorizar a construção de repertório, o desenvolvimento do pensamento lógico e a formação de valores e atitudes positivas, entre outras possibilidades que terão impacto para sempre. A educação escolar é longo processo que se fundamenta na diversidade de experiências culturais, educativas, intelectuais e sociais durante toda a vida escolar de uma criança.
Ainda que os argumentos pedagógicos não sejam suficientes para a reflexão a respeito da importância de maiores investimentos na educação de crianças, pode-se pensar no atendimento às expectativas das famílias. Com as tendências de estabilização ou queda das taxas demográficas e o aumento da concorrência, elas vêm buscando projetos de Educação ‘mais completa e abrangente' para seus filhos desde o primeiro momento. Então, os pais ou responsáveis pelas crianças procuram escolas já de olho em seus futuros: se confiarem no projeto, permanecem; se não estiverem convencidos, partem para aquelas escolas que oferecem propostas mais consistentes.
Para que se construa Educação de qualidade, é urgente superar o nosso olhar ‘adultocêntrico'. É também urgente estabelecer coerência entre o que consta nos documentos oficiais e o que se realiza no ambiente escolar, assim como acreditar na importância do investimento - humano e material - nas escolas de Educação Infantil.

Secretária de Educação é acionada por improbidade

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE) propôs ação civil pública contra a secretária de Educação do município de Marcelândia (716 km de Cuiabá), Márcia Regina Simionato Ceron, por improbidade administrativa. De acordo com a Promotoria de Justiça da cidade, a secretária não atendeu requisições feitas pelo MPE. O promotor de Justiça Dannilo Preti Vieira, explica que, em maio de 2001, o MPE encaminhou à secretária municipal, um ofício solicitando informações sobre o transporte escolar do município. “A requerida recusou o recebimento aduzindo que seu nome estava equivocado, sendo que o mesmo estava descrito corretamente. Já em 2012, a gestora voltou a comportar-se inadequadamente ao recusar o recebimento de um ofício que tinha como objetivo instruir inquérito civil que apura as eventuais irregularidades frente à paralisação das atividades junto a Escola Municipal Santa Rita. Nesse caso, a mesma alegou que estava com problemas de saúde para justificar a recusa e, na oportunidade, ainda determinou que sua secretária não recebesse a referida comunicação ministerial.”, informou.

Para o membro do MPE, tal situação é extremamente danosa a toda coletividade. “Quando o Ministério Público requisita informações ao poder público, faz por dever do ofício, justamente visando angariar informações e documentos relevantes para a completa resolução de eventual conflito. A situação se torna mais gravosa, na medida que a recusa na prestação de informações, choca-se de imediato com os interesses e direitos de crianças e adolescentes, eis que a demandada ocupa a pasta da Secretaria de Educação”, enfatizou.

Na ação, o MP requer que a secretária seja notificada para oferecer manifestação por escrito, em um prazo de 15 dias. Requer, ainda, as penalidades previstas na Lei de Improbidade administrativa: perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa civil e proibição de contratar com o poder público.

Fórum de Educação Ambiental prossegue hoje com debates, oficinas e minicursos



Campo Grande (MS) - Uma realização do Governo do Estado, em parceria com a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental (CIEA), o Fórum de Educação Ambiental prossegue hoje (08) com a realização de oficinas e minicursos.

Pela manhã, acontecem mesas-redondas - um ciclo de debates - com os seguintes temas: “Educação Ambiental em Unidades de Conservação”, “Educação Ambiental em espaços escolarizados”, “A Educação Ambiental no âmbito dos recursos hídricos” e “Responsabilidade Sócio-Ambiental das Empresas no Estado de Mato Grosso do Sul utilizando a Educação Ambiental”.

À tarde, serão realizadas as seguintes oficinas e minicursos: Montagem de Aquecedor Solar com aproveitamento de Materiais Recicláveis; Horta em Casa & Vida Saudável; Mata Ciliar e o Recurso Hídrico – Teorias Práticas Educativas; Confecção de  brinquedos com Material Reciclável: Uma Proposta Elaborada para a Conscientização Ambiental; Morcegos como Ferramenta de Educação ambiental; A Utilização de Stop Motion na Sensibilização Ambiental; Aprendizado Sequencial: Etapas para uma Percepção Ambiental Consciente; Confecção de Mudas Artesanais: Mini Viveiros Caseiros; Concepção e Realização Coletiva de Trilhas Interpretativas Interdisciplinares e Oficina de Materiais Recicláveis.

Minicursos: Ordem Chiroptera: Biologia e Importância Ambiental; Metodologia de Pesquisa em Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis; Planejamento e Implantação de Trilhas Interpretativas em Unidades de Conservação; Pantanal: Produzindo com Sustentabilidade; Clubinho Guardiões da Vida e Educação Ambiental Chegou a Minha Escola e Oficinas Temáticas e Lúdicas


O Fórum tem como objetivo promover a interlocução de agentes para a consolidação de instrumentos e políticas voltadas para a educação ambiental no estado.

Um evento inédito no Estado, o Fórum será um espaço para a realização de conferências, mesas-redondas, minicursos e oficinas, bem como divulgação de livros e publicações, visando fortalecer as políticas públicas de educação ambiental no Mato Grosso do Sul e a troca de experiências entre os participantes.

Abertura

 A solenidade de abertura, realizada ontem (08), contou com autoridades da educação ambiental de renome nacional, que destacaram a iniciativa do governo do Estado em realizar o Fórum. São eles: o diretor de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Nilo Sérgio Diniz e o diretor das Políticas Nacionais de Direitos Humanos e Políticas Ambientais do Ministério da Educação (MEC), José Vicente de Freitas. É o primeiro Fórum de Educação Ambiental de Mato Grosso do Sul.
Nilo Diniz apontou o evento como um marco histórico para o Ministério do Meio Ambiente e, sobretudo, para o cenário do Mato Grosso do Sul. “Esta não pode ser apenas uma ação de uma pasta governamental e sim um ato conjunto com a sociedade”, afirma. O diretor define ainda que a educação ambiental deve ser transversal e integrada aos interesses da população. “Mato Grosso do Sul deu um grande avanço com a realização deste fórum”.

Para José Vicente de Freitas, esta é a oportunidade de conhecer e estudar o que representam os 13 anos de construção da Política Nacional de Educação Ambiental.

Para o reitor da UCDB, padre José Marinone é preciso educar o olhar, o coração, e o viver. “Do contrário todas as nossas ações, trabalhos e discussões serão infrutíferas”. O Reitor lembrou ainda que “a sustentabilidade não depende apenas das autoridades, mas de todos nós”, afirmou.