O MEC está a dar instruções às escolas para suspenderem os cursos de
Educação e Formação de Adultos (EFA). As escolas das regiões centro e
norte já foram contactadas nesse sentido pelas respectivas direcções
regionais de educação, mas a informação ainda não chegou aos
estabelecimentos da zona de Lisboa, segundo indicaram ao PÚBLICO alguns
directores desta região.
Em resposta a questões do PÚBLICO, o gabinete de comunicação do MEC
esclareceu que estes cursos “passarão a ser promovidos sempre que
possível em parceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional”
e que “as instruções para não iniciar ainda os EFA têm como objectivo
concluir os respectivos protocolos” com o IEFP. O MEC garante que “não
está em causa a abertura das turmas já aprovadas”.
Os directores não foram ainda informados de quais as razões para a
suspensão. “No início da semana recebemos instruções para parar tudo até
novas instruções”, revelou o director do agrupamento de escolas de
Cinfães, Manuel Pereira, que depende da Direcção Regional de Educação do
Norte. O também presidente da Associação Nacional de Dirigentes
Escolares esclarece que o seu agrupamento teve aprovação do ministério
para abrir este ano lectivo cinco novas turmas EFA de dupla certificação
(escolar e profissional) nas quais estão inscritos 120 adultos.
O blogue A Educação do Meu Umbigo divulgou na sexta-feira uma
circular assinada pela directora regional de Educação do Centro,
Cristina Oliveira, a convocar os directores desta zona para uma reunião
no próximo dia 25 “a fim de transmitir orientações relativas ao
funcionamento dos cursos EFA”. Mas na mesma circular aquela responsável
antecipa o seguinte: “Aproveito para informar que os cursos EFA
previstos para abrir no presente ano lectivo não deverão iniciar e os
cursos EFA que, eventualmente, possam já ter iniciado, deverão ser
suspensos, até novas orientações.”
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Pesquisa aponta pequenos avanços na educação
Apesar dos dados da Pnad (Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios) 2011, divulgada na última sexta-feira pelo
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontarem
pequenos avanços na área de educação, a melhoria é muito lenta para o
patamar de qualidade em que o Brasil se encontra.
A opinião é da diretora executiva do TEM (Movimento Todos pela Educação), Priscila Cruz, advogada que atua na defesa da educação de qualidade há dez anos. Segundo ela, o critério usado pelo IBGE para definir analfabetismo não leva em conta o nível de proficiência dos alunos em leitura e escrita.
“Alfabetização é muito mais do que escolarização. O IBGE olha os jovens e adultos com mais de 15 anos, aqueles que têm quatro anos ou mais de escolaridade já é considerado alfabetizado. Mas como a gente tem uma qualidade de educação muito ruim no Brasil, o que acontece é que tem muita criança de 11, 12 anos, jovem que está no ensino médio com 15, 17 anos, que ainda é analfabeto. Infelizmente isso ainda é uma realidade no nosso país”, explica Priscila.
A opinião é da diretora executiva do TEM (Movimento Todos pela Educação), Priscila Cruz, advogada que atua na defesa da educação de qualidade há dez anos. Segundo ela, o critério usado pelo IBGE para definir analfabetismo não leva em conta o nível de proficiência dos alunos em leitura e escrita.
“Alfabetização é muito mais do que escolarização. O IBGE olha os jovens e adultos com mais de 15 anos, aqueles que têm quatro anos ou mais de escolaridade já é considerado alfabetizado. Mas como a gente tem uma qualidade de educação muito ruim no Brasil, o que acontece é que tem muita criança de 11, 12 anos, jovem que está no ensino médio com 15, 17 anos, que ainda é analfabeto. Infelizmente isso ainda é uma realidade no nosso país”, explica Priscila.
Fernandes garante 30% do orçamento em educação durante comício
Na medida em que vão se aproximado das eleições, os candidatos à
prefeitura visam mudar suas estratégias de campanha. Com o peessedebista
Fernando Fernandes não foi diferente. Na manhã deste sábado, dia 22 de
setembro, o ex-prefeito participou de comícios com os partidos que
compõe a coligação “Dias Melhores Virão”, em dois bairros: Parque Laguna
e Marabá.
“Nós temos pouco tempo de campanha. Agora, temos duas semanas. Então, a gente queria chegar em mais lugares da cidade. Chegar com mais força em mais lugares e ai o comando da campanha achou por bem nós fazermos alguns comícios, em pontos estratégicos da cidade, para que nossa campanha pudesse chegar em todos os cantos da cidade”, disse Fernandes.
“Nós temos pouco tempo de campanha. Agora, temos duas semanas. Então, a gente queria chegar em mais lugares da cidade. Chegar com mais força em mais lugares e ai o comando da campanha achou por bem nós fazermos alguns comícios, em pontos estratégicos da cidade, para que nossa campanha pudesse chegar em todos os cantos da cidade”, disse Fernandes.
Dados da Pnad não representam a realidade da educação, diz especialista
Rio
de Janeiro – Apesar dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad) 2011, divulgada na última sexta-feira (21) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontarem
pequenos avanços na área de educação, a melhoria é muito lenta para o
patamar de qualidade em que o Brasil se encontra.
A opinião é da diretora-executiva do Movimento Todos pela Educação (MTE), Priscila Cruz, advogada que atua na defesa da educação de qualidade há 10 anos. Segundo ela, o critério usado pelo IBGE para definir analfabetismo não leva em conta o nível de proficiência dos alunos em leitura e escrita.
“Alfabetização é muito mais do que escolarização. O IBGE olha os jovens e adultos com mais de 15 anos, aqueles que têm quatro anos ou mais de escolaridade já é considerado alfabetizado. Mas como a gente tem uma qualidade de educação muito ruim no Brasil, o que acontece é que tem muita criança de 11, 12 anos, jovem que está no ensino médio com 15, 17 anos, que ainda é analfabeto. Infelizmente isso ainda é uma realidade no nosso país”, explica Priscila.
Ela disse que uma das metas do MTE é que toda criança esteja plenamente alfabetizada aos 8 anos de idade, o que não ocorre atualmente. “A Prova ABC (uma parceria da ONG Todos pela Educação com o Instituto Paulo Montenegro, a Fundação Cesgranrio e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) mostrou que, das crianças de 8 anos no Brasil, só metade é plenamente alfabetizada. É um dado bem diferente do IBGE. É diferente fazer a prova e testar ou perguntar quantos anos de estudo tem e ela ser considerada alfabetizada”.
A opinião é da diretora-executiva do Movimento Todos pela Educação (MTE), Priscila Cruz, advogada que atua na defesa da educação de qualidade há 10 anos. Segundo ela, o critério usado pelo IBGE para definir analfabetismo não leva em conta o nível de proficiência dos alunos em leitura e escrita.
“Alfabetização é muito mais do que escolarização. O IBGE olha os jovens e adultos com mais de 15 anos, aqueles que têm quatro anos ou mais de escolaridade já é considerado alfabetizado. Mas como a gente tem uma qualidade de educação muito ruim no Brasil, o que acontece é que tem muita criança de 11, 12 anos, jovem que está no ensino médio com 15, 17 anos, que ainda é analfabeto. Infelizmente isso ainda é uma realidade no nosso país”, explica Priscila.
Ela disse que uma das metas do MTE é que toda criança esteja plenamente alfabetizada aos 8 anos de idade, o que não ocorre atualmente. “A Prova ABC (uma parceria da ONG Todos pela Educação com o Instituto Paulo Montenegro, a Fundação Cesgranrio e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) mostrou que, das crianças de 8 anos no Brasil, só metade é plenamente alfabetizada. É um dado bem diferente do IBGE. É diferente fazer a prova e testar ou perguntar quantos anos de estudo tem e ela ser considerada alfabetizada”.
IBGE não sabe o motivo de jovens estudarem menos
A Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) realizada em
2011 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela
um aumento na proporção de jovens que não estudam e não trabalham no
País. Em 2009, 85,2% da população de 15 a 17 anos frequentava a escola.
Dois anos depois, o porcentual caiu para 83,7%, interrompendo uma
tendência de crescimento da taxa de escolarização nessa faixa etária
verificada desde 2005.
O número absoluto de estudantes de 15 a 17 anos manteve-se estável em 8,8 milhões de 2009 para 2011, apesar do aumento da população nesse grupo no período. A explicação para a queda da taxa de escolarização entre os jovens não é a ida para o mercado de trabalho formal, diz a gerente da pesquisa, Maria Lucia Vieira. Segundo a Pnad, os jovens de 15 a 17 anos representavam 3,1% da população ocupada no País em 2009, participação que caiu para 2,8% em 2011, uma variação negativa de 11,1%. Em termos absolutos, houve uma diminuição no período de 319 mil pessoas dessa faixa etária trabalhando.
— Não conseguimos investigar exatamente a causa, mas a princípio eles não trabalham e não estudam.
Para o economista Cláudio Moura Castro, a queda da taxa de escolarização entre os jovens reflete uma "crise no ensino médio".
— A matrícula está caindo porque o médio é muito ruim, é chato. As pessoas desanimam. A explicação consensual é que se trata muito mais de uma expulsão do médio do que atração pelo mercado de trabalho.
O número absoluto de estudantes de 15 a 17 anos manteve-se estável em 8,8 milhões de 2009 para 2011, apesar do aumento da população nesse grupo no período. A explicação para a queda da taxa de escolarização entre os jovens não é a ida para o mercado de trabalho formal, diz a gerente da pesquisa, Maria Lucia Vieira. Segundo a Pnad, os jovens de 15 a 17 anos representavam 3,1% da população ocupada no País em 2009, participação que caiu para 2,8% em 2011, uma variação negativa de 11,1%. Em termos absolutos, houve uma diminuição no período de 319 mil pessoas dessa faixa etária trabalhando.
— Não conseguimos investigar exatamente a causa, mas a princípio eles não trabalham e não estudam.
Para o economista Cláudio Moura Castro, a queda da taxa de escolarização entre os jovens reflete uma "crise no ensino médio".
— A matrícula está caindo porque o médio é muito ruim, é chato. As pessoas desanimam. A explicação consensual é que se trata muito mais de uma expulsão do médio do que atração pelo mercado de trabalho.
MEC lança pacto para alfabetizar aos 8 anos
Com quantos anos uma criança precisa saber ler e escrever? O
Ministério da Educação lançará, no mês que vem, o Pacto Nacional pela
Alfabetização na Idade Certa, que estabelece que todos devem estar
alfabetizados ao fim do 3º ano do ensino fundamental, aos 8 anos de
idade. É o que prevê, também, a meta 5 do PNE (Plano Nacional de
Educação), em tramitação no Congresso.
No País todo, 5.182 municípios (93,2% do total) aderiram ao pacto e receberão material didático e cursos de formação docente. Uma notícia a ser comemorada? Em parte, afirmam os especialistas. O compromisso com a alfabetização é importante e é preciso, de fato, que o País se responsabilize por isso. A questão a ser discutida, questionam, é a idade estipulada para que esse processo se concretize. A secretária de Educação do Ceará, Izolda Cela de Arruda Coelho, diz que oito anos é muito tarde para alfabetizar os alunos.
— Oito anos é muito tarde. O País já paga muito caro pelo histórico de falta de atenção à educação. Então, se a ideia é mudar isso, temos de centrar esforços e apostar em metas mais ousadas.
No País todo, 5.182 municípios (93,2% do total) aderiram ao pacto e receberão material didático e cursos de formação docente. Uma notícia a ser comemorada? Em parte, afirmam os especialistas. O compromisso com a alfabetização é importante e é preciso, de fato, que o País se responsabilize por isso. A questão a ser discutida, questionam, é a idade estipulada para que esse processo se concretize. A secretária de Educação do Ceará, Izolda Cela de Arruda Coelho, diz que oito anos é muito tarde para alfabetizar os alunos.
— Oito anos é muito tarde. O País já paga muito caro pelo histórico de falta de atenção à educação. Então, se a ideia é mudar isso, temos de centrar esforços e apostar em metas mais ousadas.
Paes: "nossa meta na educação é o Rio ser o primeiro no IDEB em 2016"
O prefeito e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PMDB),
visitou nesta terça-feira, a Escola Municipal André Urani, na Rocinha.
Inaugurada em fevereiro de 2012, a escola faz parte do programa "Escola
do Amanhã", que tem como seu objetivo principal a redução da evasão
escolar e melhorar o desempenho das crianças que vivem em áreas
vulneráveis. A escola que está situada na parte alta da comunidade, e
que antes da pacificação abrigou um clube desativado (por causa da
violência na região, e que foi comprado pela prefeitura logo após a
pacificação da Rocinha) hoje atende 145 alunos, do 7º ao 9º ano. Durante
a visita, Paes afirmou que pretende levar o Rio de Janeiro ao topo da classificação do IDEB ( Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) em 2016.
Conheça os candidatos a vereador e prefeito de todo o País
Acompanhe as pesquisas eleitorais
Veja o cenário eleitoral nas capitais
Confira quanto ganham os prefeitos e vereadores nas capitais brasileiras
"Nós já tivemos um super resultado no último IDEB. Somos a terceira capital no primeiro segmento, a quinta no segundo. E a nossa meta é ser a primeira no IDEB em 2016. A gente tem priorizado e acompanhado esse processo fantástico de pacificação, que acontece no Rio de Janeiro. A gente foca muito nessas áreas pacificadas, que é aquele trabalho da UPP Social, o papel de complementar o trabalho da segurança pública. Isso aqui é um exemplo da Rocinha", afirmou o prefeito.
A escola faz parte de uma das 19 unidades do projeto, Ginásio Experimental Carioca, criado em 2011, que procura trabalhar com três eixos de ensino, que são: promover excelência acadêmica, educação para valores e projeto de vida do aluno. Segundo Paes o objetivo é construir mais 20 ginásios experimentais, já que esse modelo de ensino integral, associado as diversas praticas esportivas e culturais traz muito benefícios para os jovens.
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"Nós já tivemos um super resultado no último IDEB. Somos a terceira capital no primeiro segmento, a quinta no segundo. E a nossa meta é ser a primeira no IDEB em 2016. A gente tem priorizado e acompanhado esse processo fantástico de pacificação, que acontece no Rio de Janeiro. A gente foca muito nessas áreas pacificadas, que é aquele trabalho da UPP Social, o papel de complementar o trabalho da segurança pública. Isso aqui é um exemplo da Rocinha", afirmou o prefeito.
A escola faz parte de uma das 19 unidades do projeto, Ginásio Experimental Carioca, criado em 2011, que procura trabalhar com três eixos de ensino, que são: promover excelência acadêmica, educação para valores e projeto de vida do aluno. Segundo Paes o objetivo é construir mais 20 ginásios experimentais, já que esse modelo de ensino integral, associado as diversas praticas esportivas e culturais traz muito benefícios para os jovens.
Garantia de 10% do PIB para a educação será debatida após eleições
Logo após as eleições municipais, o Senado começará a analisar um projeto que interessa de perto aos novos prefeitos, assim como aos atuais governadores e ao governo federal: o que estabelece as metas do Plano Nacional de Educação para o período de 2011 a 2020. Na pauta, entre outros pontos, a grande polêmica durante a longa tramitação da proposta na Câmara dos Deputados: a destinação à educação de recursos equivalentes a 10% do Produto Interno Bruto (PIB).
O projeto (PL 8.035/2010) foi aprovado no dia 26 de junho por uma comissão especial da Câmara, onde estudantes e representantes de movimentos sociais celebraram a inclusão no texto final da meta de destinação à educação dos 10% do PIB. A partir daquele momento, o texto poderia ser enviado ao Senado. Porém, um recurso apresentado por 80 deputados pediu a sua votação em Plenário.
A retirada do recurso, no início de setembro, evitou a necessidade de votação do projeto no Plenário da Câmara. Mas ainda é necessária a votação da redação final da proposta pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara. Isto pode ocorrer durante o próximo esforço concentrado a ser promovido pelos deputados, nos dias 9 e 10 de outubro. Assim que a redação final for aprovada, o texto seguirá para o Senado. A tramitação do projeto no Senado deverá, então, começar após o segundo turno das eleições.
Ministério da Educação estuda propostas para alterar o currículo do ensino médio
Para tentar adaptar o currículo das escolas às necessidades dos
alunos, o Ministério da Educação estuda um novo modelo de ensino, em que
as atuais 13 disciplinas serão distribuídas em apenas 4 grandes áreas:
ciências humanas, ciências da natureza, linguagem e matemática.
A população também pode dar sugestões sobre a reformulação por meio da comunidade virtual criada pelo e-Democracia.
Para a diretora de currículos e educação integral do Ministério da
Educação, Jaqueline Moll, a mudança no ensino médio deve ajudar o
processo de aprendizagem. “Hoje nós temos um exercício muito grande de
memorização dos estudantes, isso acaba tendo poucos resultados na
capacidade de resolver problemas, de construir conhecimentos. O esforço é
de ressignificar o currículo, fazendo com que o saber aprendido na
escola tenha sentido na vida deles. Ajude a compreender o mundo em que
estão inseridos. Ajude a se autocompreender no mundo”.
“O currículo deve ser reflexivo e crítico, tem que fazer sentido para
a vida cotidiana dos alunos”, acrescenta o diretor do Sindicato dos
Professores do Distrito Federal (Sinpro/DF), Rodrigo Rodrigues.
Na Câmara, uma comissão especial estuda os novos modelos de ensino médio possíveis para o País. O objetivo é propor um projeto de lei sobre o assunto.
Habilidades
Outra proposta sugerida por especialistas é a diferenciação do currículo escolar de acordo com as habilidades e preferências dos estudantes, nos moldes do que ocorre em outros países, como a França. Na prática, os alunos poderiam escolher disciplinas específicas em que focariam seus estudos, sempre tendo em vista seus interesses pessoais e a profissão que pretendem seguir.
Outra proposta sugerida por especialistas é a diferenciação do currículo escolar de acordo com as habilidades e preferências dos estudantes, nos moldes do que ocorre em outros países, como a França. Na prática, os alunos poderiam escolher disciplinas específicas em que focariam seus estudos, sempre tendo em vista seus interesses pessoais e a profissão que pretendem seguir.
A intenção não é retirar conteúdos, explica Remi Castioni, professor
da faculdade de Educação da Universidade de Brasília. “A formação terá
que abranger todos os componentes curriculares, inclusive matemática,
física, química e biologia, mas em algumas [disciplinas] haverá ênfase
maior.”
“Alunos que têm interesse em humanidades, em literatura, em história,
por exemplo, não vão deixar de fazer uma ou outra disciplina de
matemática. Eles, no entanto, vão fazer muito mais cursos de história,
de literatura, de história do pensamento. Não é uma exclusão, é uma
ênfase em certas áreas”, explica o especialista em Educação e doutor em
economia Claudio de Moura Castro.
Educação e Alimentação: uma dupla necessária para o desenvolvimento
A
Educação supera os conteúdos ministrados em sala de aula, abrange uma
educação global e completa. Acreditando nisso, o Colégio CB oferece aos
seus alunos atividades e propostas diferenciadas.
Dentro desse contexto, pode-se citar, por exemplo, dinâmicas sobre a importância da alimentação saudável e nutrição.
Recentemente, a nutricionista Natacha Santos Patto de Góes desenvolveu a dinâmica para os alunos do ensino Fundamental e Infantil, com o Tema "Mitos e Verdades sobre a Alimentação", com o auxílio da técnica de Enfermagem Renata Buava Ribeiro e enfermeira Karoline Haddad Dini.
Perguntas e respostas, brincadeiras e competições ilustraram o conteúdo, gerando uma aprendizagem significativa.
De acordo com cada faixa etária, as profissionais da saúde envolveram os alunos, mostrando que o alimento é o combustível para nossa vida. Além da necessidade de nos alimentarmos, a qualidade das comidas e bebidas que ingerimos é fundamentalmente importante.
A Educação alimentar é trabalhada no Colégio CB desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. Lanches padronizados para os pequenos, não permitem que as crianças comam apenas guloseimas na escola.
Da mesma forma, na cantina da escola há cada vez mais opções de lanches saudáveis para os maiores. De acordo com a escola, a procura por esse tipo de lanche vem aumentando. O motivo é justificado tanto por questões estéticas como por questões saudáveis. Certamente atividades como a dinâmica contribuem para que as novas gerações façam escolhas conscientes do que ingerem, sabendo que há reflexo na qualidade de vida. Portanto, vale à pena refletir e pesquisar mais sobre os mitos e verdades alimentares.
Dentro desse contexto, pode-se citar, por exemplo, dinâmicas sobre a importância da alimentação saudável e nutrição.
Recentemente, a nutricionista Natacha Santos Patto de Góes desenvolveu a dinâmica para os alunos do ensino Fundamental e Infantil, com o Tema "Mitos e Verdades sobre a Alimentação", com o auxílio da técnica de Enfermagem Renata Buava Ribeiro e enfermeira Karoline Haddad Dini.
Perguntas e respostas, brincadeiras e competições ilustraram o conteúdo, gerando uma aprendizagem significativa.
De acordo com cada faixa etária, as profissionais da saúde envolveram os alunos, mostrando que o alimento é o combustível para nossa vida. Além da necessidade de nos alimentarmos, a qualidade das comidas e bebidas que ingerimos é fundamentalmente importante.
A Educação alimentar é trabalhada no Colégio CB desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. Lanches padronizados para os pequenos, não permitem que as crianças comam apenas guloseimas na escola.
Da mesma forma, na cantina da escola há cada vez mais opções de lanches saudáveis para os maiores. De acordo com a escola, a procura por esse tipo de lanche vem aumentando. O motivo é justificado tanto por questões estéticas como por questões saudáveis. Certamente atividades como a dinâmica contribuem para que as novas gerações façam escolhas conscientes do que ingerem, sabendo que há reflexo na qualidade de vida. Portanto, vale à pena refletir e pesquisar mais sobre os mitos e verdades alimentares.
Ensino inclusivo é discutido em seminário de educação de surdos
Começou nesta quinta-feira (27) em Uberaba,
no Triângulo Mineiro, o 1º Seminário Nacional de Educação de Surdos. A
proposta é ampliar os conhecimentos de profissionais envolvidos no
processo de inclusão educacional, que já apresenta alguns avanços, mas
ainda existem muitos desafios.
Daphne tem nove anos e nasceu com surdez profunda. Os pais descobriram o problema quando ela tinha um ano e ainda não falava. "O primeiro momento é de espanto, acredito que para qualquer pai é muito difícil aceitar qualquer problema. Mas com o tempo e com calma a gente vai se acostumando e pegando a confiança de outros profissionais", contou o pai de Daphne, o bombeiro Aguimar dos Reis.
Ela faz as aulas de piano há seis meses e é a primeira aluna surda do Conservatório Estadual de Música de Uberaba. Um desafio que a professora Ana Márcia Souza abraçou desde o começo. "Aprender Libras já foi uma motivação de pensar no interesse das crianças em aprender música e de não conseguirem por ter esse bloqueio. Então eu me apaixonei mesmo pela Libras, iniciei os estudos e quando os pais trouxeram a Daphne, porque ela escolheu fazer música, aí que a gente viu o tamanho do desafio e a oportunidade de aprender cada vez mais com ela", lembrou a professora.
Daphne tem nove anos e nasceu com surdez profunda. Os pais descobriram o problema quando ela tinha um ano e ainda não falava. "O primeiro momento é de espanto, acredito que para qualquer pai é muito difícil aceitar qualquer problema. Mas com o tempo e com calma a gente vai se acostumando e pegando a confiança de outros profissionais", contou o pai de Daphne, o bombeiro Aguimar dos Reis.
Ela faz as aulas de piano há seis meses e é a primeira aluna surda do Conservatório Estadual de Música de Uberaba. Um desafio que a professora Ana Márcia Souza abraçou desde o começo. "Aprender Libras já foi uma motivação de pensar no interesse das crianças em aprender música e de não conseguirem por ter esse bloqueio. Então eu me apaixonei mesmo pela Libras, iniciei os estudos e quando os pais trouxeram a Daphne, porque ela escolheu fazer música, aí que a gente viu o tamanho do desafio e a oportunidade de aprender cada vez mais com ela", lembrou a professora.
Educação no Brasil
Acompanhamos discretamente a greve dos professores
universitários por quase três meses. As negociações e a posição
inflexível das autoridades federais mostraram-me que este governo, como
os outros passados, não tem a educação como prioridade para o
desenvolvimento do país. Governo algum até hoje, no Brasil, teve real
intenção de melhorar a educação. Esta é uma área na qual não é possível
ter sucesso por meio de programas de computador.
Educação de qualidade só se fez, se faz e se fará no mundo, com professores bem preparados e bem remunerados. Não adianta pagar, com recursos públicos, bolsas de estudos em faculdades particulares (PROUNI) para dar a estudantes pobres boa educação. Educar não é só conferir diplomas.
É algo mais. No ano passado, conversamos com uma professora de Português, pessimamente remunerada, que contou que estava na luta, dando aulas de 5ª série do ensino fundamental para estudantes do 3º ano colegial que pretendiam disputar uma vaga na universidade. Eles, segundo a professora, não conseguiam escrever um texto de 20 linhas nem sabiam ler e interpretar uma notícia de jornal.
Ler um texto com figuras de linguagem nem pensar. Essa professora, bem preparada e experiente, ganha hoje menos do que ganha um servente de obras semialfabetizado. Um país que despreza professores e os deixa a ganhar um salário vil, que futuro pode esperar? Que tipo de homens e mulheres está a preparar para assumir responsabilidades no futuro? Algum político está preocupado com isto?
TRADIÇÃO
No passado, o coronel político Chico Heráclito, de Limoeiro (PE), inspirador de alguns políticos atuais, dizia aos súditos: “Pobre só precisa aprender assinar o nome para votar em quem a gente indicar. Pobre precisa é de aulas de catecismo para aprender a ter medo de Deus e ser humilde para não ser queimado no fogo do Inferno quando morrer”.
ABSOLUTISMO
Chico Heráclito era o Senhor de Limoeiro, onde casava e batizava sem ser padre. Foi imortalizado pelo comediante Chico Anísio como “Coronel Limoeiro”. Não obedecia às leis. Dizia: “Meu filho, lei é como cerca: se for esticada, a gente passa por baixo; se for bamba a gente passa por cima. Seja como for a lei, por ela a gente passa aqui em Limoeiro”.
EDUCADOR
O político e escritor Mário Palmério, de Uberaba, no romance “Vila dos Confins”, ironizou a falta de atenção do Governo com a educação ao falar por um personagem – candidato em campanha para se eleger deputado federal, que disse: “Eleitor que sabe ler e fica consciente. Este é a praga pior que existe”. Mário Palmério foi político e educador.
Educação de qualidade só se fez, se faz e se fará no mundo, com professores bem preparados e bem remunerados. Não adianta pagar, com recursos públicos, bolsas de estudos em faculdades particulares (PROUNI) para dar a estudantes pobres boa educação. Educar não é só conferir diplomas.
É algo mais. No ano passado, conversamos com uma professora de Português, pessimamente remunerada, que contou que estava na luta, dando aulas de 5ª série do ensino fundamental para estudantes do 3º ano colegial que pretendiam disputar uma vaga na universidade. Eles, segundo a professora, não conseguiam escrever um texto de 20 linhas nem sabiam ler e interpretar uma notícia de jornal.
Ler um texto com figuras de linguagem nem pensar. Essa professora, bem preparada e experiente, ganha hoje menos do que ganha um servente de obras semialfabetizado. Um país que despreza professores e os deixa a ganhar um salário vil, que futuro pode esperar? Que tipo de homens e mulheres está a preparar para assumir responsabilidades no futuro? Algum político está preocupado com isto?
TRADIÇÃO
No passado, o coronel político Chico Heráclito, de Limoeiro (PE), inspirador de alguns políticos atuais, dizia aos súditos: “Pobre só precisa aprender assinar o nome para votar em quem a gente indicar. Pobre precisa é de aulas de catecismo para aprender a ter medo de Deus e ser humilde para não ser queimado no fogo do Inferno quando morrer”.
ABSOLUTISMO
Chico Heráclito era o Senhor de Limoeiro, onde casava e batizava sem ser padre. Foi imortalizado pelo comediante Chico Anísio como “Coronel Limoeiro”. Não obedecia às leis. Dizia: “Meu filho, lei é como cerca: se for esticada, a gente passa por baixo; se for bamba a gente passa por cima. Seja como for a lei, por ela a gente passa aqui em Limoeiro”.
EDUCADOR
O político e escritor Mário Palmério, de Uberaba, no romance “Vila dos Confins”, ironizou a falta de atenção do Governo com a educação ao falar por um personagem – candidato em campanha para se eleger deputado federal, que disse: “Eleitor que sabe ler e fica consciente. Este é a praga pior que existe”. Mário Palmério foi político e educador.
Educação-Governo: MEC muda programa para melhorar acessibilidade nas universidades
SÃO PAULO, SP, 30 de setembro (Folhapress) - O Ministério da Educação
(MEC) mudou o formato do Programa Incluir, destinado a investimentos nas
universidades públicas para melhorar a acessibilidade de pessoas com
deficiência. Até 2010, o recurso era colocado à disposição por meio de
editais e as universidades participavam de uma seleção para receber os
valores. A partir deste ano, a pasta decidiu eliminar a seleção e
definir já na proposta orçamentária o montante para cada universidade.
As informações são da Agência Brasil.
Com a mudança no programa, com o investimento direto nas instituições, o MEC espera melhorar as condições para o acesso e a permanência dos estudantes nos cursos de nível superior. O último edital disputado pelas universidades foi em 2010 e sua vigência terminou em dezembro de 2011. O valor total previa a aplicação de R$ 5 milhões.
O MEC informou ainda que, em 2012, foram investidos em todas universidades federais a quantia de R$ 3 milhões. A previsão de investimento deve alcançar R$ 11 milhões em 2013, a serem aplicados em adequação arquitetônica para acessibilidade como rampas, barras de apoio, corrimão, piso e sinalização tátil.
Além das obras de adaptações, o MEC destacou que os recursos também poderão ser usados na aquisição de computador com interface de acessibilidade, impressora braille, lupa eletrônica e outros materiais didáticos e pedagógicos.
Para a diretora de desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) do Ministério da Educação, Adriana Rigon Weska, a mudança significou um avanço nas condições enfrentadas pelos estudantes com deficiência. "O governo federal tem feito um esforço de eliminar barreiras físicas pedagógicas e permitir o acesso à informação. É um avanço", disse à Agência Brasil.
De acordo com Adriana Weska, para atender a demanda pedagógica dos universitários com deficiência, a pasta vai criar o curso de Letras Português/Libras até 2014, em cada Estado do país. "Serão ofertados mais 12 cursos de pedagogia na perspectiva bilíngue pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) para formação inicial de professores e tradutores/intérpretes de libras", disse.
O ministério prevê ainda abrir concurso até dezembro deste ano para contratação de 229 professores e 606 técnico-administrativos. A medida envolve as pastas do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Educação, da Saúde e da Secretaria de Direitos Humanos, com o Plano Viver sem Limites.
Com a mudança no programa, com o investimento direto nas instituições, o MEC espera melhorar as condições para o acesso e a permanência dos estudantes nos cursos de nível superior. O último edital disputado pelas universidades foi em 2010 e sua vigência terminou em dezembro de 2011. O valor total previa a aplicação de R$ 5 milhões.
O MEC informou ainda que, em 2012, foram investidos em todas universidades federais a quantia de R$ 3 milhões. A previsão de investimento deve alcançar R$ 11 milhões em 2013, a serem aplicados em adequação arquitetônica para acessibilidade como rampas, barras de apoio, corrimão, piso e sinalização tátil.
Além das obras de adaptações, o MEC destacou que os recursos também poderão ser usados na aquisição de computador com interface de acessibilidade, impressora braille, lupa eletrônica e outros materiais didáticos e pedagógicos.
Para a diretora de desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) do Ministério da Educação, Adriana Rigon Weska, a mudança significou um avanço nas condições enfrentadas pelos estudantes com deficiência. "O governo federal tem feito um esforço de eliminar barreiras físicas pedagógicas e permitir o acesso à informação. É um avanço", disse à Agência Brasil.
De acordo com Adriana Weska, para atender a demanda pedagógica dos universitários com deficiência, a pasta vai criar o curso de Letras Português/Libras até 2014, em cada Estado do país. "Serão ofertados mais 12 cursos de pedagogia na perspectiva bilíngue pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) para formação inicial de professores e tradutores/intérpretes de libras", disse.
O ministério prevê ainda abrir concurso até dezembro deste ano para contratação de 229 professores e 606 técnico-administrativos. A medida envolve as pastas do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Educação, da Saúde e da Secretaria de Direitos Humanos, com o Plano Viver sem Limites.
Rede pública do Rio terá escolas bilíngues
De olho na Copa do Mundo de 2014, nas
Olimpíadas de 2016 e nos investimentos estrangeiros que o estado deverá
receber nos próximos anos, a Secretaria Estadual de Educação do Rio
planeja criar quatro escolas bilíngues na rede estadual, nos próximos
anos. Cada escola será voltada para o ensino de um idioma específico:
francês, espanhol, inglês e chinês (mandarim).
“As escolas devem estar preparadas para os eventos
que o Rio de Janeiro receberá nos próximos anos. Nossos jovens têm o
direito de conhecer outras culturas e de se expressar adequadamente
também em outras línguas”, disse o secretário de Educação, Wilson
Risolia.
Os projetos mais avançados são os das escolas
especializadas em francês e mandarim. O convênio para a implantação da
escola em língua francesa, que deverá funcionar a partir do segundo
semestre de 2013, foi assinado há duas semanas entre o governo estadual o
Consulado da França no Rio. O acordo prevê também a implantação de
escola bilíngue na França, que vai promover a língua portuguesa.
O acordo para a escola bilíngue de mandarim foi
assinado no último dia 25 em Pequim, entre o governo fluminense e a
prefeitura da capital. Além da escola no Rio, haverá outra instituição
português-mandarim em Pequim.
Em relação às demais escolas, a Secretaria Estadual
de Educação ainda não tem detalhes sobre como será feito o ensino
bilíngue, quem serão os professores ou onde ficará cada unidade.
Ministério da Educação altera regras do Enade
Em novembro, o Ministério da Educação (MEC)
apresentará o resultado do ciclo avaliativo realizado no Ensino Superior
no País. Na ocasião, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior (Sinaes) divulgará os dados do Exame Nacional de Desempenho de
Estudantes (Enade), do Índice Geral de Cursos (IGC) e do Cálculo do
Conceito Preliminar de Curso (CPC). Neste ano, a nota do ingressante no
Enade será substituída pelo desempenho do aluno no Exame Nacional do
Ensino Médio (Enem).
“O objetivo desta alteração é
avaliar a evolução do estudante no início e ao final do curso e fazer
uma comparação”, explica Cláudia Griboski, diretora de Avaliação do
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(Inep). Segundo ela, as instituições receberão os insumos durante o mês
de outubro e poderão solicitar retificação caso não estejam de acordo
com algum número ou parecer sugerido pelo Inep.
Após
este período, o órgão publicará o resultado da qualidade do conteúdo
oferecido. Para a diretora do Inep, o Brasil possui um bom nível na
área. “Avaliamos in loco, pelo Enade e pelos indicadores. Damos valores
de 1 a 5, sendo que, a partir do 3, significa que a instituição tem
padrão de qualidade suficiente. Abaixo de 2 é insatisfatório, e elas
passam a ser acompanhadas pelo MEC”, contextualiza.
Na
avaliação do instituto, as quase duas mil instituições brasileiras
terão uma nota de 1 a 5 (1 para as piores e 5 para as melhores) que
considera requisitos como ensino, pesquisa, extensão, responsabilidade
social, gestão da instituição e corpo docente. As informações obtidas
são utilizadas para orientação institucional dos estabelecimentos de
ensino e para embasar políticas públicas. Os dados também são úteis para
os estudantes terem referências quanto às condições de cursos.
Inep divulga média por escola do Enem 2011 no dia 26 novembro
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) vai divulgar no dia 26 de novembro em seu site
a proficiência média dos estudantes que fizeram o Enem em 2011 por
unidade escolar. A portaria 342, de 28 de setembro de 2012, publicada
nesta segunda-feira no Diário Oficial da União, apresenta a forma
de disponibilização e cálculo dos resultados por escola. De 19 a 28 de
outubro as escolas terão acesso aos resultados no sistema do Inep.
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Os participantes do Enem considerados no cálculo das proficiências médias por escola são os que constaram do Censo Escolar 2011, matriculados nos anos finais do Ensino Médio e os que fizeram as quatro provas objetivas (linguagens, códigos e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias), e a redação.
Por sua vez, só entraram no cálculo as escolas que tiveram no mínimo 10 estudantes inscritos no Enem 2011, declarados no Censo Escolar e as que seus participantes representaram pelo menos 50% do total de estudantes concluintes do ensino médio na escola. Segundo o Inep a metodologia de cálculo foi aprimorada para que as unidades escolares possam visualizar suas cinco médias (linguagem, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e redação) e ter uma ideia de como está o ensino em cada uma dessas áreas.
As unidades escolares podem interpor recurso entre os dias 19 e 28 de outubro, quando o sistema estará aberto na página do Inep. Os dados finais das proficiências médias de cada uma das provas objetivas e da redação, e as médias obtidas por escola, serão publicados no dia 26 de novembro próximo.
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As unidades escolares podem interpor recurso entre os dias 19 e 28 de outubro, quando o sistema estará aberto na página do Inep. Os dados finais das proficiências médias de cada uma das provas objetivas e da redação, e as médias obtidas por escola, serão publicados no dia 26 de novembro próximo.
Dilma defende que recursos do pré-sal sejam usados na educação
A presidente Dilma Rousseff defendeu, nesta segunda-feira, a
destinação dos recursos com a exploração do petróleo e gás da camada
pré-sal para a educação. Segundo a presidente, apesar dos investimentos
feitos ao longo dos últimos anos, somente com a aplicação dos ganhos do setor de petróleo e gás será possível aumentar o direcionamento de recursos para essa área.
"Eu acredito que uma das grandes questões que nós temos que discutir, logo após as eleições, é para onde vamos destinar os recursos do petróleo e do gás, tanto no que se refere a royalties, como ao Fundo Social do Pré-Sal aprovado em relação à partilha. Nisso, a importância da educação tem que ficar clara", ressaltou ao discursar durante evento promovido pela revista Carta Capital.
Para a presidente, é necessário fazer "vultuosos" investimentos em educação para garantir o desenvolvimento do país a médio e longo prazo. "Nós, em uma visão de médio prazo, e mesmo de longo prazo, temos de assumir o compromisso de ampliar o gasto de educação como percentual do PIB Produto Interno Bruto". O Plano Nacional de Educação (PNE) que foi aprovado em uma comissão especial, mas ainda deverá ser votado no plenário da Câmara dos Deputados, prevê que em dez anos o Brasil destine 10% do PIB para a educação.
Dilma destacou ainda a importância da melhoria do ensino como forma de garantir a sustentabilidade da nova classe média, surgida nos últimos anos. "É um elemento fundamental tanto para que a gente garanta que a nossa classe média seja consistente, não volte atrás, não enfrente um processo de perda de renda, como que nós tenhamos condições de ter massa crítica para inovar e investir em tecnologia e inovação".
"Eu acredito que uma das grandes questões que nós temos que discutir, logo após as eleições, é para onde vamos destinar os recursos do petróleo e do gás, tanto no que se refere a royalties, como ao Fundo Social do Pré-Sal aprovado em relação à partilha. Nisso, a importância da educação tem que ficar clara", ressaltou ao discursar durante evento promovido pela revista Carta Capital.
Para a presidente, é necessário fazer "vultuosos" investimentos em educação para garantir o desenvolvimento do país a médio e longo prazo. "Nós, em uma visão de médio prazo, e mesmo de longo prazo, temos de assumir o compromisso de ampliar o gasto de educação como percentual do PIB Produto Interno Bruto". O Plano Nacional de Educação (PNE) que foi aprovado em uma comissão especial, mas ainda deverá ser votado no plenário da Câmara dos Deputados, prevê que em dez anos o Brasil destine 10% do PIB para a educação.
Dilma destacou ainda a importância da melhoria do ensino como forma de garantir a sustentabilidade da nova classe média, surgida nos últimos anos. "É um elemento fundamental tanto para que a gente garanta que a nossa classe média seja consistente, não volte atrás, não enfrente um processo de perda de renda, como que nós tenhamos condições de ter massa crítica para inovar e investir em tecnologia e inovação".
Ministro da Educação diz que "há lugar para todos" nos centros de formação
O ministro da
Educação, Nuno Crato, afirmou, esta terça-feira, que a colocação de
professores com horário zero nos centros de formação profissional não
implica a dispensa de técnicos que asseguravam os cursos
profissionalizantes.
Nuno Crato explicou que os professores do ensino básico e secundário estão disponíveis para ensinar, nos cursos de aprendizagem, matérias curriculares comuns aos respetivos níveis de ensino, nomeadamente português, matemática ou inglês.
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